Agora, sim, começou 2016!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Contava meu pai que, antigamente, quando terminava a folia de momo não se podia mais falar em carnaval; bailes somente eram programados para a  noite de aleluia. Mas, os tempos mudaram e ressaca se trata com “engov”, pois, como se destaca no Light – “pra quem gosta do barulho, as farmácias estão aí, vendendo horrores...”. O carnaval é uma efeméride incrível e mexe com as emoções. Como disse Ana Blue – “Uma grande catarse” – haja coração! Não importa a passarela, pois “pra quem mora na serra, o fim da avenida é horizonte”, garante o olhar atento da estrela azul.

Ainda num clima de nostalgia, papai contava que depois da farra carnavalesca bom mesmo era por os pés de molho em água salgada. Agora, Marlon Portugal recomenda um tênis e, “sem medo de errar, misture blazers, saia-lápis, vestidos e até casacos de tweed...”. E mais... “use seu bom senso e aproveite!’. Lucas Vieira é só “Alegria, alegria” com a Discopédia mandando ver sobre a invenção do trio elétrico. O bom de tudo isso, de toda a folia,  é saber que o carnaval de 2016, em Nova Friburgo, foi uma festa onde se destacaram os quesitos alegria e segurança!

Pegando a trilha da história, em “Há 50 Anos” – “Urge que a Prefeitura ou a Autarquia da Água façam distribuir o líquido por via dos carros tanques, às zonas mais atingidas...” – era o apelo pela falta de distribuição ordenada do “precioso líquido”, mediante “o caos administrativo reinante”. Parece que nesse item melhoramos! Se a água agora vai bem, para as finanças a avalanche de tributos está de mal a pior, pois, em “Radar”, mais um susto – “O Banco do Brasil e o Itaú elevaram os juros do cheque especial e do empréstimo pessoal aos clientes”.

Os aumentam não param por aí, como bem alerta o Editorial – “Os alimentos estão cada vez mais caros, afetando diretamente a mesa das famílias”. Como diz um velho ditado, estamos no mato sem cachorro. Basta entrar num mercado com uma nota de cinquenta e a gente vê o resultado. Compra-se pouca coisa e o troco é uma merrequinha. É de sarapantar o juízo, já que a gente não pode ficar sem comer. Para abrandar a urucubaca das finanças, os trabalhadores nascidos em março e abril vão receber um dinheirinho extra com a retirada do PIS,  a partir desta terça, 16.

Como bem disse Wanderson Nogueira, “viver é correr riscos” e assim, estamos  numa luta ferrenha contra o Aedes aegypti. Na entrevista com a doutora Delia Engel, muitas informações e pasmem – “o mosquito chegou aqui ‘viajando’ nos carros, ônibus caminhões, assim como hoje se dissemina por avião para todo o planeta”, alerta a médica. Já estamos naquela situação – se correr o bicho pega, se ficar o bicho come! As obras do Hemocentro empacaram, mas a promessa é de que sejam retomadas ainda neste semestre. Vamos fazer figas e invocar as forças ocultas para que tudo dê certo e em julho, conforme expectativa do secretário Alexandre Cruz, a obra esteja concluída.

Em “Impressões”, uma homenagem ao Dia Mundial do Rádio, comemorado em 13 de fevereiro. A data foi determinada pela Unesco e Antonio Fernando nos trouxe uma bela matéria sobre esse meio fenomenal de comunicação. Com todos os avanços da tecnologia, o rádio não sai de moda, é uma questão de envolver o ouvinte, de fazê-lo criar imagens, e, acima de tudo, de mantê-lo informado com a precisão dos acontecimentos. Quando tudo entra em pane, o rádio garante a transmissão!

Dizem que o mundo está de cabeça para baixo e pode ter sido esse o motivo que levou alguém a afixar a placa indicativa do bairro São Geraldo, no mesmo sentido, de ponta-cabeça. A foto dessa maluquice está em Massimo e a “dimensão total” do disparate nos foi mostrada por Ernani Huguenin. Essa merecia ir para o Guinness Book, na categoria fatos bizarros! Contudo, há tanta bizarrice por aí que o livro dos recordes já deixou de ser inusitado. Temos a sensação de que extravagante é ser normal. Mas, normal? Normal, de qual jeito? A normalidade das coisas já é uma coisa questionável!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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