Clóvis Bornay, conhecido por sua extravagância, idealizou o cenário carnavalesco com fantasias luxuosas e neste mês completaria 100 anos. Ele morreu aos 89 anos. E para comemorar o centenário de nascimento desse ilustre personagem, o Museu da República e o Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro apresentam a exposição “Clóvis Bornay - 100 anos”.
O curador da exposição Mário Chagas que também é coordenador técnico do Museu da República, dividiu a exposição em três salas para mostrar a personalidade de Clóvis. As salas “Profissional e personagem”, “Mestre das fantasias” e “Singular e múltiplo” estão compostas por fotografias, vídeos, 3 fantasias originais, livros, manuscritos e documentos, troféus e diversos outros adereços. De acordo com Mário, a ideia é expor um pouco da vida do artista que fez parte cotidiano do público que o tornou singular e múltiplo.
A inauguração será no dia 26 de janeiro, às 18h, na Salas de de Exposições Temporárias do Museu. A visitação dará início dia 27 deste mês e irá atá abril. Horários: terça a sexta, de 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, de 11h às 18h.
Sobre Clóvis
O artista nasceu em Nova Friburgo em 1916 com traços espanhóis de sua mãe e características de pai suíço. Mas o amor pelo carnaval surgiu em 1936, quando convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio a inaugurar um baile de gala com um concurso de fantasia de luxos. Com isso, se apresentou com “Príncipe Hindu” e ganhou o primeiro lugar.
Desfilou em escolas de samba como Salgueiro, Unidos do lucas, Portela, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. Foi campeão pela Portela em 1970, com o enredo: “Lendas e Mistérios da Amazônia”
Bornay também foi Museólogo, atuou no Museu da República até 1983. Foi militante do movimento LGBT, professor, pesquisador, cantor e também organizou exposições.
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