Começa na manhã desta terça-feira, 5, mais uma operação de poda dos galhos dos eucaliptos da Praça Getúlio Vargas, no centro de Nova Friburgo. Funcionários da Prefeitura removerão galhos que podem se quebrar e atingir pessoas, veículos e imóveis durante a ocorrência de chuvas e ventos fortes. O serviço será coordenado pela Defesa Civil, com o apoio das secretarias de Serviços Públicos, Ordem e Mobilidade Urbana e Meio Ambiente, além do Corpo de Bombeiros.
A operação emergencial na Praça começará às 7h e vai até às 16h. A área de trabalho será isolada de forma individual pela Defesa Civil, com fitas zebras e com auxílio da secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana, que também fará a coordenação do trânsito quando houver necessidade. O tipo e local dos cortes serão orientados pela secretaria do Meio Ambiente e os cortes efetuados por agentes da secretaria de Serviços Públicos, que utilizarão serradores e outros instrumentos de corte, além de caçambas móveis que elevam o funcionário à altura necessária ao trabalho de corte. Após a poda, os galhos e folhas serão remanejados para a Empresa Brasileira do Meio Ambiente (EBMA).
Na última semana, a secretaria de Defesa Civil concluiu o cronograma de realização e descrição do processo de poda emergencial na Praça Getúlio Vargas. A operação deve durar cerca de duas semanas. O secretário da Defesa Civil, coronel João Paulo Mori, lembrou que a intervenção está prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em abril pela Prefeitura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério Público Federal (MPF), depois que irregularidades foram identificadas pela promotoria na operação de poda e cortes de árvores realizadas na Praça no início do ano passado.
“É justamente emergencial devido as tempestades que vêm ocorrendo diariamente em nosso município, comprometendo a integridade das árvores. Assim, fomos autorizados pelo MPF a realizar a poda, independente da conclusão do terceiro laudo”, disse o secretário.
O laudo se refere à terceira avaliação técnica das árvores da Praça, que deve ser produzido por técnicos do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O novo estudo foi um pedido de ativistas do movimento social “Abraço às Árvores - S.O.S. Praça Getúlio Vargas”, depois que eles identificaram contradições nos dois laudos que nortearam a operação de poda e cortes dos eucaliptos, iniciada em janeiro deste ano. Na ocasião, pelo menos duas árvores foram cortadas sem necessidade pela Prefeitura.
O terceiro laudo, entretanto, não tem previsão para ficar pronto porque a UFRRJ ainda não foi contratada pelo governo municipal, devido a falta recursos financeiros. O terceiro estudo custará R$ 217.400 aos cofres de Nova Friburgo.
Deixe o seu comentário