Fiocruz desmente boatos sobre o zika vírus

Áudios circulando pelo WhatsApp relatando supostos sintomas da doença não têm fundamentação científica, diz fundação
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Aedes Aegypti, mosquito transmissor do zika vírus
Aedes Aegypti, mosquito transmissor do zika vírus

A Fiocruz divulgou nota na quarta-feira, 9, desmentindo os boatos que têm circulado nos últimos dias em grupos nas redes sociais a respeito do zika vírus. A Secretaria Estadual de Saúde enviou aos órgãos de imprensa a íntegra da nota. Confira:

“Diversos áudios têm circulado em grupos de WhatsApp mencionando a possibilidade e a existência de crianças menores de 7 anos e idosos com sintomas neurológicos decorrentes do vírus zika. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que essas informações não têm fundamentação científica. Até o momento não há qualquer registro de crianças ou idosos apresentando sintomas neurológicos relacionadas ao vírus zika. É importante também esclarecer que, assim como outros vírus, a exemplo de varicela, enterovírus e herpes, o zika poderia causar, em pequeno percentual, complicações clínicas e neurológicas em adultos e crianças, sem distinção de idade. Quanto ao vetor, até o momento, não existem estudos científicos que apontem para o envolvimento de outras espécies de mosquitos além do Aedes aegypti na transmissão da doença no Brasil”, informa a nota.

A Fiocruz informa ainda que vem trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde na investigação da doença e prima pela transparência e pela seriedade na divulgação de informações para a sociedade. Por tratar-se de uma doença recente e que ainda não foi suficientemente estudada pelos pesquisadores, a instituição acredita que ainda irão surgir muitas dúvidas e perguntas, bem como boatos e informações desencontradas, especialmente nas mídias sociais. Contudo, a Fiocruz considera importante, num momento como esse, que a população busque informações de fontes seguras e confiáveis. Para isso, pode-se acompanhar a Agência Fiocruz de Notícias e os canais oficiais da Fundação no Twitter e no Facebook para obter as informações mais recentes.

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TAGS: Zika
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