Radar — 06/11/2015

sexta-feira, 06 de novembro de 2015

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, registra em outubro alta de 0,88% — variação acima da registrada no fechamento de setembro (0,66%). No acumulado desde janeiro, o IPC atingiu 9,01% e, de outubro do ano passado até o mesmo mês deste ano, a taxa alcançou 10,5%. Os preços subiram com mais intensidade em quatro dos sete grupos pesquisados, com destaque para alimentação, que passou de uma queda de 0,04% para uma alta de 1,31%. Em transportes, o índice atingiu 1,55% sobre uma alta de 0,14% em setembro. No grupo saúde, a taxa aumentou de 0,78% para 0,82% e em vestuário, de 0,52% para 0,62%. Já o grupo habitação, que no mês passado foi o que mais comprimiu o orçamento doméstico, registrou decréscimo com o índice passando de 1,38% para 0,35%.

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Mais micro, pequenas e médias empresas (PME's) brasileiras estão colocando seus produtos no mercado internacional. É o que mostra levantamento realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As companhias apoiadas pela agência brasileira negociaram US$ 1,89 bilhão entre janeiro e agosto deste ano, registrando uma elevação de 13,45% em relação ao US$ 1,66 bilhão verificado no mesmo intervalo de 2014. Em relação a igual período de 2013, o valor é 37,25% superior ao US$ 1,37 bilhão comercializado naqueles oito meses

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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou na quarta-feira, 4, que não há risco de “apagão” no setor elétrico por falta de suprimento pelo sistema de geração até o final deste ano. O abastecimento está garantido mesmo diante do quadro de escassez de chuvas na região de rios que abastecem reservatórios de hidrelétricas do País.

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O Plenário da Câmara dos Deputados adiou para a próxima terça-feira, 10, a votação do projeto que permite a legalização de patrimônio não declarado mantido no exterior. Entre as mudanças anunciadas quarta-feira está a que determina a intermediação de bancos estrangeiros quando a regularização for de mais de 100 mil dólares. As informações serão prestadas a banco autorizado a funcionar no Brasil, que as repassará à Receita Federal. O ponto principal da discussão é a anistia a crimes cometidos pelos contribuintes que aderirem à regularização. A versão original do projeto, do Poder Executivo, extingue a punição de crimes fiscais, como a sonegação, evasão de divisas e falsificação de documento público (a declaração de Imposto de Renda). Os contrários ao texto afirmam, porém, que há possibilidade de legalização de dinheiro vinculado ao crime. Já os favoráveis ressaltam que só caberá no programa patrimônio adquirido por meios legais.

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Os municípios fluminenses terão um novo auxílio do Governo do Rio na elaboração de projetos que os tornem capazes de capitanear recursos dos governos estadual e federal, além de verbas provenientes de emendas parlamentares. Lançada na quarta-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão, a nova fase do Programa Estadual de Captação e Gestão de Recursos para Municípios contemplará parcerias com empresas privadas, além de órgãos da administração pública.

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Oitenta das 92 cidades do estado estão inadimplentes no Cadastro Único de Convênios (Cauc), do Tesouro Nacional, de acordo com a última verificação realizada pela Subsecretaria de Estado do Interior, em 20 de outubro.  O Pecam também auxilia os municípios no gerenciamento da execução de convênios, diversificando fontes de financiamento. Criado em 2009, o programa prima pela manutenção da adimplência das cidades no Tesouro Nacional e no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem).

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