Aos 44 anos de idade, o zagueiro Cadão já experimentou as mais diversas situações durante a carreira no futebol. Com bagagem e liderança suficientes, o capitão do Friburguense ainda não digeriu bem a eliminação da equipe na primeira fase da Copa Rio deste ano. Um dos mais regulares da equipe em campo, o jogador lamentou o fato de o rendimento do Frizão não ter correspondido ao esforço nos treinamentos. Nem mesmo as condições de trabalho favoráveis e o empenho do grupo, que segundo ele é muito unido, foram capazes de fazer com que o time tivesse sucesso no final da temporada.
“Logicamente que não esperávamos. Trabalhamos muito para chegar bem, tínhamos um grupo unido, determinado, mas acontece. É futebol. Nem sempre as coisas saem como queremos. Oscilamos muito em todos os sentidos. Mas não executamos bem. A culpa é de todos, não somente de um ou outro. Todos no clube são culpados. Não conseguimos. Faz parte do futebol. O clube, agora, tem que levantar a cabeça para não repetir os mesmo erros no carioca do ano que vem. Ver em que errou para não fazer novamente”, avalia Cadão.
Para o estadual de 2016, o Friburguense deve passar por uma reformulação no elenco. Do grupo atual de 28 jogadores, entre oito e dez atletas serão dispensados. Nomes como Thalles, Clayton, Luiz Felipe, Zé Victor e Tufy terão a situação analisada pela direção e comissão técnica. Dentre os mais experientes, Bidu e Ziquinha permanecem, enquanto Sergio Gomes vai conversar com os dirigentes para resolver se disputa ou não mais um carioca pelo Tricolor da Serra — a tendência é que sim.
O capitão Cadão possivelmente integrará o elenco comandado por Gerson Andreotti, mas ainda conversará para definir o futuro. A permanência do zagueiro para compor elenco (apostando em uma defesa com Bidu e Bruno, promovendo Pierre ao time titular) também não está descartada. “Não sabemos o que vai ser depois ainda. Vou esperar. Depois disso vou sentar, ver como vai ser e ver se continuo ou não”, disse Cadão.
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