Leitores — 04/11/2015

Alfalto x paralelepípedo

Se as estradas das comunidades rurais não forem feitas com esmero e cuidado — areia, brita, compactação bem feita, escoamento, bocas de lobo, meios-fios, etc — duvido que dure dois anos.

Há alguns poucos anos atrás, o calçamento de paralelos era muito bom, profissionais que sabiam como fazer. Visite o bairro Barroso, em um trecho da estrada, e veja a qualidade. Melhor que muito asfaltamento por aí. Com certeza vai virar moeda de barganha por votos. A cidade além de feia vai ficar com faixas de luto.

Francisco Santos

Sem pensar se é asfalto ou paralelepípedo, várias localidades como Benfica, Vargem Alta, Macabu, Toca da Onça, Novo Destino, Amargoso e outros locais próximos a Lumiar ficam intransitáveis quando chove. Não há escoamento, a água leva a terra e muitos moradores não conseguem subir de carro. Também não há transporte público pra muita gente aqui. Então melhorar as estradas é uma questão de emancipação por aqui, pelo menos os trechos em grandes ladeiras. OBS: Lumiar a São Pedro da Serra precisa de recapeamento urgente, tapar só os buracos é jogar nosso dinheiro fora, não dura nem um mês...

Marcela Klain

Sei que há vários lugares que precisam de manutenção e concordo que sejam estudados e conservados, porém para nós aqui de Vargem Alta fica muito difícil quando principalmente precisamos pegar um ônibus, e temos que andar cerca de 30 km em uma estrada de terra batida cheia de buracos, sem contar quando chove, que muitas vezes o ônibus não passa. Com muitas promessas de que o asfalto virá, porém, sentimos isso cada vez mais distante, já que nem manutenção para tapar os buracos eles fazem, a máquina passa pelas estradas uma vez ao ano, quando passa!

Kamilla Knupp

A jornalista e escritora Natália Garcia não mora na cidade e não sabe o que é transitar todos os dias em ruas de paralelepípedos mal conservadas. Assim, fica fácil parafrasear sobre meio ambiente e etc. Ela me lembra muito os defensores dos direitos humanos dos bandidos que assassinam policiais todos os dias. Mas voltando ao assunto... Os paralelepípedos seriam mais convenientes se sofressem as devidas manutenções regulares, mas com administrações públicas medíocres como as das últimas duas décadas, sinceramente opto pelo conforto do asfalto. Fica a sugestão: que tal ouvir a população, em vez de pagar gente de fora pra vir aqui dar opinião politicamente correta, mas sem nenhuma fundamentação prática? Há... já ia me esquecendo... ouvir a população não faz parte das práticas da nossa administração pública atual.

Isaias Junior

O aquecimento global e falta de água já são uma realidade. O asfalto impede o escoamento e a penetração da água na terra. E a ignorância de se colocar o asfalto por cima do paralelepípedo? Além de não ser um serviço bem feito, porque não reaproveitar as pedras? A natureza agradece...

Karina Finker Belart

Segundo palavras do secretário Alexandre Cruz, a durabilidade do asfalto é de cinco anos, e o paralelepípedo é de quanto, Sr. secretário? Nossa cidade caminha em passos largos para desgraça, vão impermeabilizar tudo, depois não vão conseguir manter. A velha política está aí, vamos asfaltar tudo às vésperas da eleição, depois a gente quebra pra fazer os bueiros. Cadê o Ministério Público?

Aloisio Barbosa

E sou favorável ao asfalto. Colocar a culpa nele do aquecimento da temperatura e o mesmo que culpar a fabrica de fósforos pelas queimadas nas matas. Lembrem da onde vêm os paralelos, ninguém lembra do impacto ambiental de uma pedreira?

Guilherme Furtado

Realmente não da para impermeabilizar a cidade... Um calçamento feito de forma correta e tendo manutenção é muito melhor a longo prazo do que o asfalto. O problema é que a prefeitura não faz a devida manutenção.

Cleber Santos Pereira

Enquanto o Mundo fala em aquecimento não podemos pensar em asfalto a não ser que seja o tipo que absorve a água para manter os rios subterrâneos. Ou todos já se esqueceram da falta de água pela qual estamos passando? Pensando nisso, o paralelo seria uma melhor opção pela facilidade da absorção da água pelo baixo custo e menos aquecimento.

Alessandro Dercy

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