CIRCULA nas redes sociais a inclusão de nomes dispostos a se apresentarem para o pleito municipal de 2016. A pouco mais de um ano das eleições, os políticos começam a se mostrar animados a suceder Rogério Cabral no comando da Prefeitura de Nova Friburgo. Para estes a perspectiva ainda carece de uma maior aproximação junto à comunidade e, mais ainda, à grande parcela da juventude. Sem o romantismo que a faixa etária sugere, ainda são mínimas as propostas para esta importante fatia da população friburguense.
DADOS da ONU revelam que caiu a participação dos brasileiros de 16 a 24 anos no total de pessoas ocupadas, passando de 26,3% para 23,1%. Também foi menor a taxa de participação do jovem na População Economicamente Ativa (PEA), de 69,7% para 67,9%.
A PESQUISA não é novidade para o brasileiro, que não conseguiu equacionar escolaridade com trabalho, não supre as necessidades de formação dos jovens com políticas de estímulo ao aprendizado e de valorização da pessoa. O resultado é que sobram vagas especializadas, faltam empregados e a situação também se repete em Nova Friburgo.
MAIS QUE promessas, o compromisso dos candidatos deverá se refletir na adoção de políticas públicas voltadas aos jovens. Tal contingente, em nossa cidade, precisa de oportunidades de qualificação e de inserção no mercado de trabalho para sua adequada inclusão social. Sem adjetivos, sem romantismos. Com realismo.
A CAMPANHA eleitoral é a época certa para a apresentação de novas propostas para o desenvolvimento do município, principalmente com a inserção dos jovens. A juventude é o público-alvo de muitas ilegalidades e a oportunidade de oferecer condições de inserção social não pode ser desperdiçada por mais quatro anos. A hora está chegando.
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