ESTATÍSTICA divulgada pelo Corpo de Bombeiros, conforme noticiado em nossa edição de ontem, registrou nos 19 primeiros dias de agosto 185 queimadas, com base no Mapa Dinâmico de Incêndios Florestais confeccionado pela Defesa Civil do Estado. Trata-se de um importante auxílio para o monitoramento combate e controle dos focos de incêndio. Porém, não é suficiente para minimizar a seca nem barrar o surgimento do fogo que irrompe de maneira aleatória e imprevisível.
O ESTADO DO RIO apresentou neste mês 1924 incêndios florestais, muitos deles em locais de difícil acesso para o devido combate. A preocupação das autoridades também acompanha a mobilização em muitos estados brasileiros contra as queimadas. Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estabelecem medidas de prevenção, demonstrando a integração dos serviços. Vivemos uma época de estiagem e a soma de esforços, portanto, é imprescindível.
O MUNICÍPIO abriga importante nicho de Mata Atlântica, oferecendo inúmeros atrativos naturais e fonte de permanente pesquisa sobre sua fauna e flora. Possuímos nascentes importantes, como a do Rio Macaé e suas florestas são de vital importância para a manutenção de sua pureza. Mantê-las intactas, portanto, é essencial.
A PROFUNDA relação com a natureza faz do friburguense um fiscal verde inato. Deve cuidar de seu maior patrimônio, o que possibilita a manutenção de uma ampla rede de serviços, alavancando a economia, gerando renda e empregos. Significa a sobrevivência de muitos e a perspectiva de uma melhor qualidade de vida para a população no futuro.
O PROCESSO de informação e participação popular nas decisões estratégicas, como as que se apresentam agora, deve ser levado em consideração pelas autoridades, recebendo sugestões dos segmentos ambientais, contribuindo para o aumento da conscientização da população quanto aos problemas do meio ambiente em toda a sua extensão. Afinal, trata-se de uma causa comum que o fogo pode, infelizmente, prejudicar.
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