Radar — 21/08/2015

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A taxa de desemprego nas seis das principais regiões metropolitanas do país chegou a 7,5% em julho deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é superior ao nível de 6,9% de junho deste ano e aos 4,9% de julho de 2014. O índice é também o mais alto para o mês de julho desde 2009, quando foi registrada uma taxa de 8%. A população desocupada ficou em 1,8 milhão, crescimento de 9,4% em relação a junho deste ano e de 56% em relação a julho de 2014. Isso significa que mais 662 mil pessoas buscaram trabalho entre julho do ano passado e julho deste ano.

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O Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei que reduz as desonerações concedidas pelo governo a 56 setores da economia. Com a aprovação, o governo encerra a votação do chamado ajuste fiscal. O relator do projeto na Casa, senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), apresentou o mesmo texto aprovado na Câmara dos Deputados. Como os senadores rejeitaram todas as emendas propostas, o projeto segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff. O governo estima que a mudança poderá resultar em uma arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões. A oposição criticou o aumento na alíquota, sob o argumento de que a mudança geraria desemprego.

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O governo federal editou, na terça-feira 18, medida provisória que soluciona o valor acumulado pelas hidrelétricas em consequência da escassez de chuvas, sem aumentar tarifas nem impactar o consumidor. Segundo a medida, a conta acumulada em 2015 será assumida pelas próprias geradoras, que serão compensadas com um prazo adicional nos contratos de concessão pelo tempo necessário para amortizar o montante. Sem a MP, a maior parte da conta seria transferida para as tarifas, em consequência das decisões judiciais já concedidas, que estão isentando as hidrelétricas da responsabilidade pela maior parte dos valores.

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Financiamentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTi) promoveram, nos últimos anos, a produção de cerca de 1,5 mil produtos voltados a dar mais independência e qualidade de vida a pessoas com deficiência. Esses produtos são resultados de pesquisas em “tecnologia assistiva”, termo designado para definir os recursos, serviços, equipamentos e estratégias que contribuem para dar ou ampliar habilidades a esse público. De acordo com o secretário Eron Bezerra, atualmente há 70 grupos de pesquisa desenvolvidos em tecnologia assistiva. Os produtos são usados para tratamentos clínicos, cuidados pessoas, atividades domésticas, manuseio de objetos e atividades recreativas. São muitas vezes dispositivos simples, mas que facilitam o dia a dia de quem tem a deficiência, familiares e cuidadores, como colheres, barras para pratos, banheiras.

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A Assembleia Legislativa do Rio aprovou na quarta-feira projeto de lei do deputado Carlos Minc (PT), que institui a Política Estadual de Incentivo ao uso da energia solar. A proposta determina que o Executivo busque a criação de incentivos para o desenvolvimento da cadeia produtiva da energia solar, além de autorizar a concessão de isenção de ICMS da conta de luz para quem tem gerador solar de energia em casa. O texto aprovado estabelece diretrizes como a instalação de sistemas de energia solar em novos empreendimentos habitacionais e prédios estatais. O projeto prevê formas de cooperação com municípios e incentivo à pesquisa. “Temos que ir para uma energia mais limpa, renovável, olhando para essa fonte de energia abundante, democrática e infinita que é o sol”, justificou o deputado.

 

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