Colunas
Doce de criança para ser um doce adulto...
Na carona do Caderno Light eu viajei aos bons tempos da cozinha de Vovó Mariana. Ela, que bem sabia fazer “Doce de criança”, dizia sempre: “Não se deve desprezar a ajuda das crianças”. É pura insensatez afastar os pequenos do ambiente culinário, porque da curiosidade infantil pode até emergir um dom para a gastronomia profissional. O Light não só deu receitas para as guloseimas, mas, acima de tudo, trouxe-nos as dicas de como inserir as crianças na cozinha, “desenvolvendo uma atitude muito positiva em relação à comida”. Transformar ingredientes em pratos apetitosos é uma alquimia. Chico Figueiredo é um mago no assunto e recomenda frutas assadas para o inverno. Receitas imperdíveis, muito além da tradicional banana assada.
Antonio Fernando não traz receitas culinárias, mas nos alimenta a alma com suas dicas de cinema, com “filmes de bilhões de dólares”. De “E o vento levou” aos mais atuais, a arte cinematográfica não tem preço quando se trata de um grande espetáculo. Outra coisa que não tem preço é um bom livro e, em “Literatura”, respondo que se Alice tivesse um celular não seria o “país das maravilhas” e acabaria a graça da história com um simples telefonema. As histórias têm que ter esse algo mais, o mesmo que Ana Blue desenha na arquitetura de seus escritos. Vou confessar, em sua homenagem, que na faculdade, por conta de uma situação crônica, escrevi um texto cheio de palavrões e ouvi gente dizendo ter sido este a minha melhor produção literária. (Isso era segredo!)
Ao som de “Marvin”, com Nando Reis, entendemos que “a vida é pra valer” e é nesse espírito que o projeto “Anda Friburgo” não para e já tem programação até o final do ano. A página de Esportes está sempre no pódio das conquistas e os atletas friburguenses fazendo bonito, elevam no nome da cidade. O jiu-jitsu tem lições a nos ensinar: “Sendo um esporte individual, é coletivo, pois sem os companheiros de treinos e a união da equipe nada é possível”. Na vida, tudo é assim — unir forças. Por isso mesmo as comemorações do Dia do Comerciante estão em alta, na valorização do empenho profissional que — unido e fortalecido — desenvolve o comércio da cidade.
Em “Há 50 Anos”, na coluna Retalhos, notícias dos festejos do Dia do Mestre de Bandas de Músicas, ocasião em que a Campesina interpretou “O Guarani”. Curiosamente, a data de 11 de julho foi escolhida para homenagear os regentes por ser o dia do nascimento do compositor Antônio Carlos Gomes. Na coluna “Sociais”, tantos aniversariantes ilustres e Márcio Madeira é felicidade em dobro, exibindo o pequeno Francisco, que é todo encantamento! No “Editorial”, “diferenças e discordâncias” continuam em evidência, tudo em função de que o Brasil não pode “retroceder a conceitos há muito superados”. Para quem espera seu “pedacinho de chão” no Terra Nova desejamos sucesso nos sorteios e que ninguém tenha de “ouvir lágrimas”, pois já basta a tristeza de vê-las rolar, nos suplícios de uma esperança enfraquecida.
Lendo a matéria sobre a abertura de licitação para os relógios digitais públicos é que nos damos conta da complexidade dessas máquinas que permeiam o nosso dia a dia, onde até nos baseamos para ordenar compromissos. Daí a importância de manutenção para garantir a eficiência dos dados. Diferente das mídias sociais, onde “está valendo qualquer coisa”, bastou a publicação de um pedido de oportunidade para Ferreirinha do Amendoim estudar inglês e Massino agradeceu a atenção dada ao chamado, o que significa a credibilidade de um apelo.
Assim é a trajetória de A VOZ DA SERRA, quando o que se publica tem o poder de confiabilidade. Melhor dizendo, é a força da palavra, como bem exemplificado em “Impressões”. Para ser o arauto de um povo é preciso ter VOZ, tendo a palavra para “comunicar, para externar sentimentos, para educar e fazer história”. A palavra de A VOZ DA SERRA é séria, criteriosa, fundamentada. O escritor Umberto Eco, amante do bom jornalismo, certamente, nos daria nota 10!
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
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