Com a chegada do inverno, é comum ocorrer um aumento na incidência de doenças respiratórias, que costumam ser frequentes durante a estação. O ar seco, a queda na temperatura e o aumento da poluição contribuem para as chamadas doenças do frio. As mais comuns são as gripes, resfriados, rinites e sinusites.
Além dos males à saúde, algumas doenças como a gripe e o resfriado são as causas que mais impedem os brasileiros a comparecerem ao trabalho, totalizando mais de 17% dos casos, segundo dados do IBGE. Isso porque, o quadro da gripe pode perdurar de 7 a 10 dias e tem como principais sintomas febre alta, acompanhada de intensa dor no corpo e na cabeça, tosse, espirros e dor de garganta. Já o resfriado comum tem sintomas mais brandos caracteristicamente percebidos como congestão nasal, coriza clara e espirros, geralmente sem febre.
Vale destacar que a gripe pode ser prevenida por meio de vacina anual, disponibilizada em postos de saúde e em clínicas privadas. Outra dica dos especialistas é ingerir bastante líquido para manter o equilíbrio funcional do corpo e consumir verduras verde-escuras, frutas cítricas e legumes variados, que ajudam na manutenção de vitaminas e sais minerais no organismo e evitam a redução da imunidade fisiológica.
Outro cuidado importante nesta época é manter portas e janelas abertas para permitir a entrada de iluminação e a circulação do ar, principalmente em ambientes comumente fechados. O sol e a ventilação evitam a proliferação de bactérias e vírus oportunistas, como o da gripe. Especialistas também recomendam que as pessoas evitem o acúmulo de poeira em casa, durmam em local arejado e umedecido (o uso de recipientes com água no quarto é uma alternativa), e se agasalhem bem para sair ao ar livre. O uso de soro fisiológico nos olhos e narinas pode ajudar a diminuir a irritação, provocada pelo ar seco.
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