Com a chegada do outono é comum ocorrer um aumento na incidência de doenças respiratórias, que costumam ser frequentes durante a estação. O ar seco, aliado às baixas temperaturas e ao aumento da poluição, contribui para as chamadas doenças do frio. As mais comuns são gripe, rinite, sinusite e, principalmente, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma e pneumonia. Segundo especialistas, não é correto dizer que são doenças do frio, porque elas já existem em outras estações. O que ocorre é que a pessoa fica mais suscetível a fatores característicos do outono e do inverno.
Além da queda de temperatura, entre os fatores que estimulam a manifestação das doenças respiratórias neste período do ano estão a baixa umidade, o resfriamento do ar e o contato com ácaros de roupas guardadas.
Para se prevenir, é importante estar atento a alguns cuidados que podem fazer a diferença. Recomenda-se que as pessoas evitem o acúmulo de poeira em casa, durmam em local arejado e umedecido — o uso de recipientes com água no quarto é uma alternativa —, e se agasalhem bem para sair ao ar livre. O uso de soro fisiológico nos olhos e narinas pode ajudar a diminuir a irritação provocada pelo ar seco.
Quem tem alergia deve evitar o uso de cobertores que soltam pelos e a exposição por muito tempo em ambientes com ar condicionado. Também recomenda-se a lavagem e secagem ao sol de mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Outra medida importante nesta época é tomar a vacina contra gripe. Vale destacar que o outono é o período do ano ideal para se imunizar, porque o inverno é o período que o vírus ataca com mais frequência. Apesar de ser geralmente encarada como doença banal, a gripe pode causar sérias complicações, principalmente em crianças, idosos, indivíduos imunodeficientes e pacientes com doenças crônicas. Trata-se de uma doença perigosa que pode se complicar e, em pessoas fragilizadas, levar até à morte. Além disso, a gripe atrapalha a rotina das pessoas e causa uma série de prejuízos no trabalho.
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