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Planetário
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Não é a primeira, nem a segunda. O planetário de Nova Friburgo foi mais uma vez atacado por pichadores na última sexta-feira, conforme mostra a foto da coluna.
Vale lembrar que o Ciep próximo ao planetário também foi alvo de vandalismo no último 13 de novembro, conforme noticiado por A Voz da Serra.
Ou seja, a área virou point do vandalismo.
Planetário (2)
Nessas horas uma câmera de segurança ajudaria bastante.
E já que perguntar não ofende, quando é que vai ficar pronto o tal sistema de monitoramento da cidade?
Em branco
Lamentável a falta de qualquer homenagem às vitimas da tragédia climática em seu monumento na Praça do Suspiro.
Logicamente, ninguém gosta de lembrar o ocorrido, mas homenagens são uma forma de honrar os que perderam a vida no fatídico dia.
Fica a dica para as autoridades no ano que vem.
Lei Seca
O primeiro fim de semana com operações de lei seca diurnas não deu trégua para ninguém.
Terminou com nada menos do que 362 condutores multados, 59 carros apreendidos e 54 CNHs apreendidas.
Dos 358 testes do bafômetro realizados, 125 apresentaram alcoolemia e 98 pessoas recusaram a realização do teste.
Ou seja, cervejinha na praia só se for deixar o carro em casa.
Je suis Charlie
Emocionante ver milhões de pessoas, incluindo diversos chefes de Estado, na manifestação em Paris em apoio às vítimas dos atentados terroristas na cidade semana passada.
Seja em defesa da liberdade de expressão ou contra o terrorismo de uma forma geral, é sempre confortante ver o poder que têm as pessoas quando resolvem se mobilizar.
Je suis Charlie (et Nigéria aussi)
Menos impressionante, no entanto, é o fato de atos de terrorismo centenas de vezes piores, do ponto de vista humano, não terem a mesma ampla divulgação — como é o caso recente do Boko Haram.
Na última semana, o grupo fundamentalista deixou uma lista com mais de 2.000 mortos somente em uma cidade do país, Baga, fato que ficou praticamente condenado a notinhas de rodapé nos noticiários mundiais.
É que na Nigéria não tem croissant, entende?
Aumento Salarial (1)
O aumento salarial votado no fim do ano passado para o funcionalismo público e também para os cargos políticos não agradou a todos os envolvidos.
É o caso dos vereadores Ricardo Figueira e Wellington Moreira, que decidiram protocolar oficialmente um pedido de renúncia pessoal deste aumento.
Aumento Salarial (2)
A revolta dos edis é justificada sob os preceitos da inconstitucionalidade da vinculação entre a revisão do subsídio de agentes políticos à revisão geral dos vencimentos dos servidores públicos.
E também da própria lei orgânica do município, que em seu artigo 76 estabelece que "os subsídios dos Vereadores serão fixados, obrigatoriamente, no segundo semestre do último ano de cada legislatura, para vigorar na seguinte.”
Ou seja, os vereadores teoricamente só poderiam reajustar os salários no segundo semestre de 2016 para a legislatura seguinte, que começa em 2017.
Aumento Salarial (3)
Segundo Wellington Moreira: "No passado, vereadores nem recebiam salário, enquanto agora alguns ganham além do que deveriam, tanto é que alguns vereadores estão tendo que devolver dinheiro à Justiça. Nós estamos recusando este aumento por conta própria, já que fere a lei orgânica do município e, ainda por cima, é imoral. Você vê professores com curso superior ganhando R$ 1.000 por mês, enquanto um vereador ganha oito vezes mais”.
Aumento Salarial (4)
Já Ricardo Figueira diz estar preocupado com o salário do funcionalismo, "que ficou desde 2006 sem nenhum reajuste, iniciando uma recuperação no ano de 2013. Hoje a gente pode dizer que o salário do funcionalismo está defasado em mais de 20%. Enquanto os agentes políticos não conseguirem zerar esta dívida com o funcionalismo público não é moral votarmos aumentos para nós mesmos.”
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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