Colunas
MASSIMO - 09/12/2014
segunda-feira, 08 de dezembro de 2014
CASO ZERO (1)
O vereador e líder de governo Alexandre Cruz enviou ofício à coluna para esclarecer os procedimentos adotados em relação ao Projeto de Lei de atualização do ZERo, que chegou ao seu gabinete no dia 10 de novembro passado.
Alexandre explica que o projeto seguiu a tramitação regular, passando por todas as comissões necessárias, em conformidade com o processo legislativo.
CASO ZERo (2)
"Ao chegar ao meu gabinete, no dia 10 de novembro do ano corrente, o Projeto fora analisado e, após meu Parecer de Encaminhamento ao Executivo, foi remetido à secretaria da Câmara Municipal no dia 26 de novembro, para que, de acordo com as normas regimentais, esta pudesse providenciar o envio do projeto ao Executivo Municipal, o que foi feito no dia seguinte, em 27 de novembro de 2014”, afirma o documento.
CASO ZERO (3)
Cabe ressaltar que a nota a que o ofício se refere não teve qualquer viés crítico, mas apenas a intenção de informar que o Legislativo já tinha conhecimento do Projeto de Lei.
A informação, inclusive, partiu da própria Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana.
A expectativa é de que o PL seja votado ainda este ano.
LIBERDADE, LIBERDADE
Já faz alguns dias, mas vale o registro.
Quarta-feira passada, dia 3, foi publicada a Lei Municipal 4.352, de autoria do vereador Gabriel Mafort, que dispõe sobre a cassação da inscrição no cadastro de contribuintes do ISSQN de empresas que façam uso direto ou indireto de trabalho escravo ou em condições análogas.
ABRA AS ASAS SOBRE NÓS
Ao ler esse tipo de publicação em pleno século XXI, fica difícil evitar o conflito entre duas sensações antagônicas.
De um lado, a esperança por ver pequenas mudanças rumo a normas de convivência mais fraternas e igualitárias.
De outro, a frustração por constatar que uma legislação de combate a algo tão abominável quanto a escravidão — em suas mais diversas formas — ainda seja necessária.
SEGURANÇA AOS PEQUENOS
No mesmo dia foi publicada também a Lei 4.350, de autoria de Gustavo Barroso, determinando a higienização das cadeirinhas de bebê fixadas nos carrinhos de compras em todos os supermercados e hipermercados da cidade.
Conforme o artigo 2º, o período máximo de higienização é de dois meses, e uma placa pequena fixada no carrinho deve informar dia, mês e ano da última realização do procedimento, bem como o número de telefone do Procon.
DOBRAS NA EDUCAÇÃO (1)
Conforme exposto em matéria publicada no último fim de semana em A VOZ DA SERRA, existem divergências entre os vereadores a respeito da existência de vagas no concurso 2015 que deveriam antes ser preenchidas pelo cadastro de reserva do concurso 1999.
Especialmente no que se refere ao magistério, onde os termos docente (1999) e professor (2015) parecem ser equivalentes.
DOBRAS NA EDUCAÇÃO (2)
Tal discussão, involuntariamente, acabou por jogar nova luz sobre outro dilema da Educação municipal: a realização de dobras.
A esse respeito, o vereador Professor Pierre formulou alguns questionamentos.
"Se no entendimento de tantos analistas há concursados de 1999 para serem convocados, por que ainda persistem dobras na educação? E ainda, se hipoteticamente desconsiderasse as vagas de direito dos concursados de 1999, o quantitativo de vagas previsto na proposta do concurso público para 2015 supriria o número de dobras?”
DOBRAS NA EDUCAÇÃO (3)
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Apoio aos Servidores Públicos Municipais, Pierre afirma ainda que "dobra, exceto se em razão de servidor comprovadamente licenciado, não pode prevalecer sobre direito de concursado apto a ser convocado”.
FARMÁCIA POPULAR (1)
Por iniciativa de Wanderson Nogueira, com apoio irrestrito de Marcio Damazio e dos demais vereadores, a Câmara Municipal de Nova Friburgo enviou carta ao Governador Pezão, através do líder de governo na Alerj, deputado André Corrêa, pedindo esclarecimentos sobre o alardeado fim do programa Farmácia Popular.
Caso a informação seja confirmada, os vereadores pedem a imediata revisão da medida.
FARMÁCIA POPULAR (2)
Somente em Nova Friburgo são atendidas 1,2 mil pessoas por mês, em sua maioria idosos e portadores de necessidades especiais.
Paralelamente, com o término da farmácia na cidade, 14 funcionários que trabalham de segunda a sábado ficariam desempregados.
AM/FM
Até o fim deste mês, a Rádio Nova Friburgo AM passará a veicular sua programação em Frequência Modulada (FM).
O novo transmissor é bem mais potente que o anterior, e vai funcionar no Pico da Caledônia.
Aos colegas de comunicação, boa sorte na nova empreitada.
TOMARA
O escritor Ordilei Alves da Costa encontrou-se recentemente com o secretário da Casa Civil, Edson Lisboa, e está animado com a possibilidade de enfim tirar do papel a ótima ideia do museu do trem.
Se confirmado, o novo estabelecimento deve ser apropriadamente instalado num dos galpões do palácio Barão de Nova Friburgo, que antes de abrigar a Prefeitura era sede do principal ramal da estrada de ferro Leopoldina Railway.
ALIÁS...
Aliás, além do museu, bom mesmo seria se voltasse o trem.
Não apenas na forma de VLT, para o transporte urbano, mas também em linhas intermunicipais de carga e passageiros.
A tentativa de extermínio deste modal há cinquenta anos representa um dos episódios mais escandalosos da história recente do Brasil, e já está mais do que na hora de o Brasil desfazer esse equívoco.
PRIMEIRO A BOA
Já está em funcionamento a nova iluminação da Praça Dermeval Barbosa Moreira, seguindo projeto experimental da ONG RG20, que, se aprovado, deve ser reproduzido em outras localidades.
O mesmo leitor que há poucos dias reclamou da escuridão no local desta vez aprovou a medida.
AGORA A MÁ
Já em Lumiar, as reclamações a respeito de irregularidades ligadas ao descarte do lixo continuam a chegar, sempre respaldadas por fotos.
A mais dura delas ilustra a coluna de hoje, e deixa claro que o problema não diz respeito apenas às autoridades competentes, mas também a todos que contribuíram para a situação chegar a esse ponto.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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