MASSIMO - 05/11/2014

terça-feira, 04 de novembro de 2014

MAIS PERTO DO CÉU (1)

Definir com exatidão a altitude de montanhas sempre foi um desafio para os geólogos.

O antigo método por triangulação de teodolito gerava distorções, e somente agora, com a precisão de um GPS de última geração, alguns equívocos têm sido descobertos.


MAIS PERTO DO CÉU (2)

Em Nova Friburgo, medições recentes realizadas pelo doutor em geociências Antonio Paulo Faria alteraram um pouco aquilo que se sabia sobre nossas mais altas formações.

O Pico Maior, em Salinas, por exemplo, é 51 metros mais alto do que se imaginava, e com seus 2.366 metros de altitude reafirma-se como ponto mais alto da Serra do Mar, e o 18º pico mais elevado do Brasil.


MAIS PERTO DO CÉU (3)

O Caledônia, por sua vez, "cresceu” apenas dois metros em relação à medição anterior: agora chega a 2.257.

O resultado, no entanto, foi suficiente para levá-lo à segunda posição na Serra do Mar, e ao 19º lugar entre as montanhas mais altas do Brasil.

Tudo isso porque a Pedra do Sino, na Serra dos Órgãos, "encolheu” 20 metros e agora tem 2.255.

Maiores informações sobre as medições podem ser vistas na matéria de Flavia Namen, na edição de hoje.


BONS FRUTOS (1)

O Instituto Politécnico do Rio de Janeiro, campus regional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em Nova Friburgo, é um daqueles raros exemplos de que, quando tudo é feito com as melhores motivações, envolvendo pessoas capacitadas e tendo a devida continuidade, mudanças positivas na vida da população tornam-se inevitáveis.


BONS FRUTOS (2)

Este ano, por exemplo, a biblioteca do IPRJ — comandada pela competente e dedicada biblioteconomista Cleide Sancho — compõe o seleto grupo de 450 unidades em todo o mundo que participam, a partir de hoje e até o dia 5 de dezembro, da 12ª Olimpíada Solidária de Estudo.

O projeto nasceu na Espanha em 2002, e seu objetivo é atrair pessoas de todas as idades para as bibliotecas cadastradas.

 

BONS FRUTOS (3)

E o mais interessante é que, para cada hora de estudo ou leitura que a população aproveitar, a Olimpíada doará R$ 1 para o projeto Lajão, no Tabajaras, comunidade localizada entre os bairros de Copacabana, Ipanema e Lagoa, no Rio de Janeiro, para a compra de livros.


BONS FRUTOS (4)

No dia 13 de dezembro o espaço, que já atendeu a mais de cem crianças carentes, passará a contar com a biblioteca montada a partir dos livros doados pela Olimpíada.

Fica, portanto, o convite a toda a população para que visitem a biblioteca da Uerj. Além de ter uma ótima oportunidade de leitura, quem comparecer também estará fazendo uma boa ação a quem precisa.

 

 (Foto: Lúcio Cesar Pereira)


CURIOSIDADE

Na placa está escrito: "Friburguenses trabalhando”.

Uma rápida pesquisa, no entanto, só revelou moradores de Petrópolis e Três Rios trabalhando no projeto Asfalto na Porta, do governo do estado.

De repente foi uma amostragem especial.

É, pode ser.


ALIÁS...

O dia de ontem ficou marcado por certa agitação nos bastidores da Saúde, com alguns funcionários do setor de farmácias do Raul Sertã, que vinham atuando de forma autônoma, não tendo seus vínculos renovados.

A turma está mobilizada, e uma ida à Prefeitura para discutir o assunto não está descartada.

O prefeito, por sua vez, garantiu que a qualidade da prestação do serviço não será prejudicada.

A conferir.


POR FALAR NISSO...

E o prometido concurso, quando sai?

A data de envio do edital para a Câmara já estourou há mais de um mês.

Em busca de respostas sobre o assunto, o vereador Cláudio Damião já elaborou um requerimento de informação.

Resta ver se será aprovado...

 

CONTAR ATÉ DEZ

O motorista friburguense já pode se preparar: o trânsito em nossas vias tende a ser ainda bem pior esta semana do que já é habitualmente.

De um lado, em Olaria, o projeto Asfalto na Porta deve passar pelo centro do bairro, no entorno da Praça 1º de Maio.

Por outro, em Conselheiro, a partir de amanhã devem começar as obras de recuperação do trecho afetado no temporal de domingo, tornando ainda mais longo o trajeto até o Centro.


CONTAR ATÉ CEM

A situação, todavia, ainda pode ser muito pior.

Uma fonte graúda do governo garantiu que o problema próximo ao Sesi aconteceu por uma falha grosseira do consórcio Rio Bengalas — que deveria ser supervisionado pelo Inea — ao instalar uma viga de sustentação ligando duas placas, ignorando a manilha pela qual é escoado o Córrego São Bernardo.

Com o pequeno fluxo do período de estiagem, os técnicos teriam interpretado a manilha como sendo exclusiva do bueiro acima, e ali construíram um muro.

Daí choveu, e já sabe. A água sempre encontra um caminho para sair.


CONTAR ATÉ MIL

Nossa fonte diz-se "muito preocupada”, pois existe a possibilidade de erros semelhantes terem sido cometidos em outros trechos da via.

Ora, não é necessário ser doutor em engenharia para entender o que isso significa.

Em resumo, toda atenção é pouca ao trafegar pelo trecho em dias de muita chuva nessa próxima estação...

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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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