Massimo - 20/05/2014

Nova Friburgo está em alta com a Uerj.

Na última quinta-feira, quando voltou à terra natal para receber da Câmara Municipal a Comenda Barão de Nova Friburgo, o reitor da universidade, Ricardo Vieiralves, assinou termo de parceria com a Prefeitura para tirar do papel o projeto Cidade Inteligente.

Além de trabalhar com câmeras instaladas em pontos estratégicos do município, o projeto prevê também a elaboração de uma sala para gerenciamento de emergências.

Além do Cidade Inteligente, Vieiralves anunciou ainda a recuperação do antigo Hotel Olifas e a construção de um pequeno centro de convenções no local.

Mais tarde, durante a cerimônia de premiação no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, Ricardo confirmou a vinda de novos cursos para o campus de Nova Friburgo, no espaço recentemente adquirido junto à Fábrica Filó.

O reitor também foi muito aplaudido quando comunicou a instrução, transmitida a todos os departamento da instituição, para que a universidade trabalhe em conjunto com as autoridades friburguenses, em busca de soluções para os mais variados problemas enfrentados pela população.

É possível que esse trabalho se dê através da abertura de um edital para propostas, diagnósticos e soluções específicas para Nova Friburgo.

É, certamente, o tipo de postura que justifica a esperança em dias melhores.

A cerimônia promovida pela Câmara reservou diversos momentos de emoção, com a entrega de 41 títulos de cidadania a novos friburguenses.

O evento, no entanto, começou com a tradicional hora de atraso, e serviu também para mostrar quantas pessoas ainda não sabem cantar o hino da cidade.

Vale uma campanha a respeito.

A letra de Franklin Coutinho e a melodia de Sérvio Lago são bonitas demais para que não sejam conhecidas.

Os desfiles de 16 de maio reservaram uma grata surpresa este ano.

A biblioteca móvel da Secretaria de Educação, que estava parada havia dois anos no pátio da Prefeitura, ressurgiu com nova roupagem na avenida.

Esperemos que seja um sinal de que o saudoso serviço esteja sendo revitalizado.

A conferir.

A festa armada na Praça Dermeval Barbosa Moreira tirou muitas pessoas de casa durante o fim de semana prolongado, e rendeu inúmeros momentos de alegria a quem comemorou o aniversário da cidade.

Diversos leitores, no entanto, escreveram para reclamar que o volume do som foi exagerado, bem como a duração da festa numa noite de domingo.

"A música continuou alta até 0h40 de segunda-feira”, relatou uma professora.

"Acordo às 6h da manhã, e não consegui dormir antes de a festa acabar porque as portas e janelas de minha casa vibravam com o som vindo da praça. Isso não pode acontecer na véspera de um dia útil.”

Há vários dias, como o leitor pode ter percebido em notas da semana passada, o Massimo teve acesso às informações a respeito do suposto caso de suborno envolvendo a apuração dos desfiles do carnaval friburguense deste ano.

O colunista respeitou o passar do tempo, até mesmo para evitar que a credibilidade do evento pudesse ser arranhada sem a confirmação das acusações.

Nem todo mundo, porém, teve o mesmo cuidado.

A Imperatriz de Olaria divulgou nota a respeito do episódio.

"O Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz de Olaria vem informar que (...) é radicalmente contra qualquer tipo de manobra, esquema ou subterfúgio, para favorecer quem quer que seja, lamentando profundamente que, caso comprovada a ‘compra’ narrada pelo coordenador de jurados, venhamos a constatar que a corrupção tenha chegado aos meandros da maior e mais bela festa popular do Brasil: o Carnaval!”

O comunicado diz ainda que "o resultado do Carnaval desse ano está claramente eivado de vício, uma vez que o próprio coordenador de jurados narrou a adulteração das notas, e, portanto, deve ser anulado, não havendo disputa no presente ano”.

"Caso comprovada a veracidade das declarações do Coordenador de Jurados, quanto a ‘compra do resultado por terceiro’, a Liesbenf deve adotar punição exemplar aos envolvidos, mesmo que tal punição possa afetar o futuro do Carnaval Friburguense. (...) Do presente episódio, o que podemos com certeza extrair, é que todos saem perdendo, deixando o futuro do Carnaval de nossa cidade totalmente incerto.”

A nota divulgada pela Vilage pode ser lida na matéria assinada por Vinicius Gastin na edição de hoje de A VOZ DA SERRA