Massimo - 25/01/2014

sábado, 25 de janeiro de 2014
Parque São Clemente, em 1890
Parque São Clemente, em 1890

Rememorando

Os lagos e jardins projetados pelo paisagista francês Glaziou, que hoje compõem a paisagem do Nova Friburgo Country Clube, eram patrimônio de Antônio Clemente Pinto, Conde e Barão de Nova Friburgo.

O chalé da propriedade foi concluído em 1860, e 23 anos mais tarde recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II, em viagem para inaugurar a iluminação elétrica de Campos.

A imagem registra a tranquilidade do local — que, dentro das possibilidades, resiste até os dias de hoje. E também a formalidade da época, evidente nos trajes e nas posturas, mesmo durante um momento de relaxamento, como uma pescaria.

 

GALERIAS E BUEIROS

Erguida em meio a topografia tão acidentada, e fincada numa região florestal e úmida, Nova Friburgo tem em seu sistema de escoamento d’água uma necessidade vital, e também uma tradicional fonte de problemas.

Boa parte da chuva que cai sobre a cidade chega rapidamente aos pontos mais baixos, trazendo junto toda sorte de detritos. 

E aí todos conhecem a história: bueiros e galerias entopem, a água se acumula e acaba invadindo casas e lojas.

Em alguns lugares o problema repete-se historicamente, como é o caso da Avenida Antônio Mário de Azevedo, no início da RJ-130, onde em dias de chuva o bueiro devolve água para o asfalto, e esta atravessa a pista pouco antes de uma curva inclinada.

Curiosamente, o Rio Bengalas passa a menos de 500 metros do local, que também é vizinho da Concessionária de Águas e Esgotos.

O mesmo problema também tem causado transtornos a quem utiliza ciclovia da Via Expressa, próximo ao posto de gasolina. 

O bueiro que deveria ajudar a escoar a água do trecho mais baixo da região está entupido, e por isso as chuvas recentes encheram a ciclovia com grande quantidade de lama, terra, areia e pedras.

Pedestres e ciclistas têm enviado diversas mensagens reclamando da situação, e pedindo providências.


DE VOLTA PARA O PASSADO

A foto foi feita quinta-feira, no centro do Rio de Janeiro.

Promover na capital do estado o turismo e as virtudes de Nova Friburgo foi, e sempre será, uma boa ideia.

Neste caso, no entanto, a propaganda refere-se a um evento específico e por isso perdeu a validade rapidamente. 

O convite para um encontro já ocorrido deixa de ter funcionalidade e causa desconforto.

Futuramente, seria desejável evitar esse tipo de descuido.

 

 

 

 


Cotidiano

Volta e meia as imagens que ilustram essa coluna testemunham a história das árvores centenárias que enfeitam a Praça Getúlio Vargas, e enchem de orgulho quem vive por aqui.

Às vésperas do bicentenário de Nova Friburgo, no entanto, muitas delas encontram-se enfraquecidas e, em alguns casos, chegam a representar riscos a quem passa pelo local.

Diversas operações de poda e corte têm sido realizadas justamente com a finalidade de prevenir esses riscos, mas nem sempre o resultado é o esperado.

O enorme tronco que aparece na imagem foi cortado na manhã de domingo, 19, num esforço que chegou a interromper o trânsito momentaneamente. 

O trabalho atraiu o olhar de diversos curiosos que testemunharam quando parte da grade do parquinho foi danificada.

Quem não viu a cena, no entanto, teve tempo para imaginar, pois durante vários dias os tocos compuseram a paisagem no entorno da rodoviária de integração. 

Questionados por uma leitora, funcionários informaram que outras árvores naquele extremo da praça também serão cortadas.

Esperamos todos, obviamente, que existam justificativas para esses cortes, e que a operação de limpeza seja realizada em conjunto, até mesmo para garantir a segurança das crianças que frequentam o parquinho.




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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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