Giuseppe Massimo - 26 a 28 de março 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Karime Leão
Por Lúcio Cesar Pereira
Karime Leão Por Lúcio Cesar Pereira

PARA PENSAR:

“A clareza de uma causa é diminuída pela argumentação”

Cícero

PARA REFLETIR:

“Nunca seja arrogante com os humildes. Nunca seja humilde com os arrogantes”

Jefferson Davis

NÃO DEU EM NADA

A comissão especial da Câmara sobre o caso HBM, infelizmente, não deu em nada.

O presidente Renato Abi-Râmia, acompanhando sugestão da junta médica que avaliou HBM, ficou sozinho em seu relatório, no qual orienta a Câmara a dar mais 90 dias de licença e, depois, fazer uma nova avaliação médica junto ao prefeito afastado.

Os outros dois membros, por outro lado, reclamam do presidente, que não os preveniu que a junta médica, paga com o erário público, por razões ético-profissionais não poderia “apresentar laudo conclusivo” sobre a real situação física e mental de Heródoto.

Em suma: um tiro n’água.

E...

A Câmara compôs uma comissão especial, que imediatamente contratou uma junta médica (R$ 7,5 mil) para avaliar o estado físico e mental do prefeito afastado, HBM, e que, nos finalmentes, não deu nenhuma resposta à sociedade friburguense.

É coisa séria, gente.

NOTA OFICIAL

A comissão especial da Câmara divergiu, rachou e elaborou dois relatórios sobre o caso HBM.

Porém, seus três integrantes convergiram ao assinar em conjunto uma declaração pública afirmando que não foram eles que vazaram e criticaram a junta médica contratada pela Câmara para fazer a avaliação em Heródoto.

Aqui entre a gente, desnecessário.

Até porque, nunca na história deste caso algum jornalista escreveu que teriam sido eles os autores de tal feito, entende?

CASAS POPULARES

O prefeito interino, Sérgio Xavier, viajou na quinta-feira, 24, e no mesmo dia voltou de Brasília.

Lá assinou, no Ministério da Educação, a liberação de duas creches (Nova Suíça e Vila Nova) e também esteve com autoridades federais cobrando a liberação de recursos para as promessas feitas pelo governo Dilma após a tragédia climática.

Nesta sexta-feira, já no Rio, em reunião com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e com o ministro da Integração, Fernando Bezerra, teve uma boa notícia: os recursos para as três mil casas populares no município, prometidos por Dilma, já estão liberados na União.

Como se sabe, a promessa é de que os imóveis populares, a serem construídos a toque de caixa, atendam aos desabrigados e desalojados da tragédia climática de 12 de janeiro.

ENTULHOS RECICLADOS

A Fundação Banco do Brasil se comprometeu a doar três usinas de reciclagem de entulhos para as prefeituras de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.

A promessa foi feita esta semana pelo superintendente estadual do BB, Tarcísio Hubner, na comissão de Agricultura da Alerj, presidida pelo deputado friburguense Rogério Cabral.

SÃO LUCAS

A informação não é nossa, mas da principal coluna econômica de O Globo: o BB liberou R$ 2 milhões para o Hospital São Lucas, a título de reconstrução.

O hospital, que retomou suas atividades recentemente, após a tragédia climática, é reconhecido como referência em pediatria e cirurgias cardíacas.

PLACAS FILANTRÓPICAS

De autoria do vereador e líder do governo na Câmara, Jorge Carvalho, tramita no Legislativo friburguense proposta obrigando as entidades que recebam repasses de recursos ou subvenção da Prefeitura a afixarem placa na entrada principal de suas sedes com o valor, objetivo, número do convênio e o responsável pela fiscalização.

A intenção da proposta é dar mais transparência e ajudar a população a fiscalizar o uso dos recursos públicos.

O projeto deve ser votado em breve pelos vereadores.

MUDANÇA NO TRÂNSITO

A Autran coloca em prática mais uma alteração no trânsito no centro da cidade, com o intuito de tentar desafogar a Monte Líbano, o fluxo da antiga São João — atual Rua Monsenhor José Antonio Teixeira — terá mão invertida.

Tomara que dê certo, mas, na Monte Líbano, se continuarem as eternas filas duplas no fim da rua — sobretudo na hora em que os ônibus param no ponto para recolher os passageiros — o furdunço não vai acabar.

Uma fiscalização permanente naquela rua, convenhamos, cai bem, para colocar ordem na casa.

ZERO TERCEIRIZADO

Conforme foi antecipado pelo colunista esta semana, o governo municipal enviou anteprojeto de lei à Câmara para ampliar e terceirizar a Zero nas ruas friburguenses.

Na avaliação do superintendente da Autran, coronel Celso Novaes, entre outras vantagens para o município, a proposta pode gerar cerca de cem empregos diretos.

Este seria o número de pessoas necessárias para fiscalizar o serviço.

PONTO FINAL

As obras nas encostas de Nova Friburgo, para que o município volte a ser o que era em 11 de janeiro, estão orçadas em R$ 1 bilhão.

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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