Giuseppe Massimo - 25 de novembro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Fernanda
Souza

Por Lúcio Cesar Pereira
Fernanda Souza Por Lúcio Cesar Pereira

PARA PENSAR:

“Algumas pessoas foram consideradas corajosas porque tinham medo de fugir”

Thomas Fuller

PARA REFLETIR:

“Muita gente que seria incapaz de nos roubar dinheiro, sem escrúpulo nos rouba o tempo indispensável para ganhá-lo”

Jacinto Benavente

CASO CÊFEL (1)

Semana passada a Prefeitura publicou ato oficial anunciando a compra do prédio do Colégio Cêfel por R$ 2 milhões.

Um dia depois, a mesma Prefeitura retificou o ato e cancelou o negócio.

A ex-secretária municipal de Educação, professora Ledir Porto, ligou para o colunista e garantiu que deixou em caixa o recurso necessário para a concretização da compra.

Segundo ela, a verba de R$ 2 milhões foi repassada pelo MEC e está depositada na conta da municipalidade, no Banco do Brasil.

Ainda segundo Ledir Porto, era um sonho do governo Heródoto construir um complexo educacional no antigo Cêfel.

CASO CÊFEL (2)

O atual governo municipal continua interessado no prédio do Colégio Cêfel.

A cúpula da nova gestão municipal mantém de pé a intenção de instalar no local o complexo educacional no imóvel, inclusive para suprir a grande demanda de alunos no centro da cidade.

Mas, antes de fechar a compra final, pretende corrigir eventuais equívocos burocráticos e jurídicos no processo interno de desapropriação do prédio.

Ou seja, a compra do prédio ficará para 2011.

CASO CÊFEL (3)

Como já foi dito, o atual governo municipal ainda está interessado na aquisição do prédio do antigo Cêfel.

O imóvel tem capacidade para atender a até 1,5 mil alunos do ensino básico (em dois turnos).

Mas, a princípio, os R$ 2 milhões disponíveis na conta da Prefeitura, repassados pelo MEC, deverão ser utilizados na construção de uma escola no populoso bairro do São Jorge, em Conselheiro Paulino, e a sobra do recurso usada para reformar escolas e creches que estejam em situação precária.

Aliás, a recente CPI da Câmara apontou que pelo menos metade dos prédios da rede pública de ensino está caindo pelas tabelas.

CASO CÊFEL (4)

O Colégio Cêfel não foi extinto.

Apenas mudou o ramo de atuação e funciona como Cêfel-IGP, na Rua José Tessarollo Santos, 64 (ao lado da antiga entrada, número 70).

O colégio oferece cursos profissionalizantes em estética, saúde e educação e ainda cursos de graduação de universidades e outros na área de educação, negócios etc. e tal.

YES!

Paul McCartney fala português tanto quanto Tiririca.

E, dizem, escreve tanto quanto.

LEDA E UZÊDA

O Colégio Leda Tavares Moreira (antigo pré-escolar do Ienf), dividirá espaço.

Os alunos da alfabetização e do último ano do pré-escolar estão sendo distribuídos para outras escolas da rede municipal.

O prédio na Eugênio Müller voltará a se chamar Jardim de Infância Eliza Teixeira de Uzêda, antigamente pertencente à rede estadual.

Agora municipalizado, o Uzêda atenderá a crianças a partir de 3 anos, somente nos três anos do pré-escolar.

PULE DE 10

Na próxima terça-feira, 30, a Câmara elegerá a Mesa Diretora para o biênio 2011/12.

O atual presidente do Legislativo é franco favorito na disputa.

Acredita-se que Sérgio Xavier tenha no momento entre 8 e 10 votos favoráveis para que continue no comando do Legislativo friburguense.

A conferir.

CASO HBM

O colunista ligou ontem, 24, para o médico Marcos Benchimol.

Ele disse que o prefeito Heródoto Bento de Mello ainda permanece internado no Hospital Samaritano.

Acrescentou que, de fato, existe a possibilidade de HBM receber alta médica em breve.

Porém, a pedido da família do prefeito licenciado, está impossibilitado de dar maiores informações.

SAÚDE & EDUCAÇÃO

O deputado Olney Botelho (PDT), como se sabe, está deixando a Alerj.

Ele, no entanto, incluiu no Orçamento estadual de 2011 verba de gabinete de R$ 1 milhão beneficiando Nova Friburgo.

Metade para educação e outra para saúde!

PONTO FINAL

Ir ao Rio passear? Tô fora!

TAGS:

Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.