Descobrindo João Pessoa, a bela capital da Paraíba

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Descobrindo João Pessoa, a bela capital da Paraíba
Descobrindo João Pessoa, a bela capital da Paraíba

Ana Borges

Chico Figueiredo adora viajar, conhecer novos lugares e seus moradores. Tanto faz se é Europa, Estados Unidos ou algum canto deste nosso imenso país. Esteja no Sul, Norte, Nordeste ou Sudoeste do Brasil, ele vai de cabeça e coração abertos, disposto a se deixar conquistar. Vá para onde for, Chico embarca com o firme propósito de amar o lugar e as pessoas. E apreciar a arte, a cultura, a culinária, a arquitetura, as ruas e o que mais descobrir. Foi o que lhe aconteceu em João Pessoa, "arrebatado”, como ele mesmo disse, pela beleza da cidade e receptividade do paraibano. 

E por que a Paraíba, um destino raramente lembrado? "Foi sugestão de um amigo suíço, o Urs (proprietário da Pousada e Restaurante Auberge Suisse), que esteve lá e voltou fascinado com a exuberância da cidade (limpa, arborizada e florida), com o jeito das pessoas, com a natureza e a gastronomia. O relato dele me despertou a curiosidade, inclusive porque ele é uma pessoa atenta e viajada, interessada pelo Brasil. Confiei e me mandei para a Paraíba. Urs descreveu muito bem aquele pedaço do Nordeste brasileiro. É apaixonante!” 

Segundo Chico, o governo do estado passou a incentivar e investir no setor turístico há pouco tempo. E começou destacando uma característica natural do paraibano, que é o acolhimento. "O paraibano não se limita a recepcionar o visitante, ele acolhe o turista como se fosse um convidado pessoal. Vejo nisso a ideia de um turismo baseado na excelência da recepção. As pessoas são espontaneamente simpáticas, carinhosas, delicadas e, principalmente, muito bem humoradas. São brincalhonas, engraçadas, cheias de humor, estão sempre se divertindo, dando risada”. 

Outra coisa que chamou a atenção é que o paraibano não se cansa de agradecer. "A gente sente que ele fica sinceramente feliz por você estar lá. O taxista, o guia, os funcionários do hotel, os atendentes nas lojas, os garçons nos restaurantes, as pessoas nas ruas. ‘Obrigado pela sua visita. Esperamos que volte, estaremos aqui para recebê-lo de novo’. Como não se apaixonar por esse povo?”

Observando toda aquela conjuntura e pensando em Friburgo, Chico considerou que talvez o friburguense precise demonstrar mais o quanto nossos visitantes são importantes e bem-vindos. "O setor de hotéis e restaurantes, comerciantes em geral, moradores e o pessoal da área artístico-cultural deviam se mobilizar para trabalhar de forma coletiva e integrada. Não adianta ficar dependendo do poder público para tocar projetos. Acho que um trabalho conjunto, com a união de forças do empresariado voltado para o turismo, aliada à boa vontade dos moradores, certamente resultará em sucesso para o negócio de cada um e para melhorar a vida da comunidade, como um todo”, argumentou. 

Para encerrar, Chico sugeriu: "Vamos cuidar de Friburgo, deixá-la agradável, atraente. Temos que ser mais acolhedores e gentis, promover mais festas, eventos, aproveitando essa gama fantástica de nossos talentosos artistas. Vamos promover uma transformação efetiva baseada em nossa capacidade. Uma cidade linda como a nossa, com tantos atrativos pode oferecer muito mais, complementando o que Lumiar e São Pedro da Serra, além da região de Macaé de Cima e Rio Bonito, entre outras, já oferecem”. 

 

 

Atrações imperdíveis segundo Chico Figueiredo

  • O Centro Histórico — conjunto arquitetônico de João Pessoa, fundada em 1585 —, merece no mínimo meio dia de passeio, de preferência uma caminhada à tarde, quando a maioria das atrações está aberta; 
  • Passeios de bugue pelo litoral são obrigatórios, pela sensação de aventura que despertam; 
  • Mágico é o pôr do sol na praia fluvial do Jacaré ao som do Bolero de Ravel, executado por Jurandy do Sax, em um barco a remo que desliza pelas águas do Rio Paraíba durante 15 minutos; 
  • Vale visitar a Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Artes, obra projetada por Oscar Niemeyer, que consiste numa bela construção hexagonal apoiada em uma única coluna, com formas curvilíneas na passarela de acesso; 
  • Assim como o MAP (Mercado de Artesanato Paraibano) com dois andares repletos de peças de algodão colorido, artesanato de cerâmica e madeira, rendas, redes e cachaças etc; 
  • Quase em frente ao MAP, aproveite para conhecer a Koisas do Sertão, que oferece as premiadas cachaças paraibanas, compotas, doces típicos como o alfenim (massa à base de mel de engenho) e muito mais; 
  • Tem ainda o Mercado Central, o maior mercado popular da Paraíba, que é uma parada obrigatória para conhecer e comprar frutas, temperos e ingredientes típicos da região; 
  • Desfrute quanto puder das belas praias, tanto as urbanas quanto as mais afastadas, como a da Barra do Gramame, que é cortada ao meio por um rio de mesmo nome: ao sul, o rio deságua no mar e forma uma linda paisagem com falésias ao fundo e uma faixa de coqueiros, que corre por toda a orla; 
  • Por fim, não deixe de ir a restaurantes de cozinha típica, como o mais famoso — Mangai — cujo cardápio oferece cerca de 60 sugestões da culinária regional, em meio a uma decoração original e criativa. Lá tem tudo que a Paraíba produz, de ingredientes a artesanato. 
  • Naturismo
  • Tambaba ficou famosa por ter se tornado, em 1991, a primeira praia oficial de nudismo do Nordeste. A beleza do lugar chama a atenção: a faixa de areia é pequena, mas cercada de falésias, vegetação de restinga e coqueiros. Pelo acesso principal há um pequeno trecho destinado a quem prefere usar trajes de banho. Depois há um bar e algumas pedras, que marcam o início dos 300m da praia destinados ao nudismo, frequentada por pessoas de todas as idades, inclusive famílias.

   

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