Desde que foi fundado, o Gama se mostrou aberto a diversas ideias e trabalhos, ao contrário da maioria dos grupos que são voltados apenas para uma única manifestação artística. Por isso o seu nome: Grupo de Arte, Movimento e Ação. Se a base é o teatro, a lista de eventos produzidos e apoiados pelos integrantes é imensa. Da primeira peça teatral montada pelo grupo, em 1966 – "Faz escuro, mas eu canto” –, até o livro "Descompasso”, de Irapuan Guimarães, que está sendo lançado, o Gama vem trilhando um caminho de inúmeras atividades que se tornaram fundamentais para o teatro, literatura, artes plásticas, história e memória do município.
O trabalho honesto e corajoso do Gama levou-o à conquista de vários prêmios, da importância de um troféu Paschoal Carlos Magno, ao ser considerado o melhor grupo teatral do estado do Rio de Janeiro por três anos consecutivos: 1972, 73 e 74.
Na década de 80, montou o "Circo Azul”, um espaço voltado para apresentação de espetáculos de alto nível, recebendo artistas como Zizi Possi e Oswaldo Montenegro. Lançou discos, livros, realizou dezenas de exposições de artes plásticas e criou concursos e o Troféu da Cultura, oferecido aos destaques do ano nessa área, e o Troféu Galdino do Valle Filho, premiando pessoas ou entidades que tenham se destacado em trabalhos voltados para a criança. Idealizou monumentos: à Criança, Guignard, Dom João VI, Esporte, e ao 12 de Janeiro (em homenagem ao mortos na tragédia climática de 2011). No momento, planeja criar o Memorial do Gama, para onde irá o acervo do grupo que, atualmente, se encontra na casa de seu idealizador e um dos fundadores, Julio Cesar Seabra Cavalcanti, o "Jaburu”. Alguém duvida do sucesso do projeto?
A rica cenografia e figurinos encantaram o público de "Saltimbancos”
Solenidade de entrega do 1º Troféu Galdino do Valle Filho
Augusto Muros, Paulo Carvalho e Tereza Mazelli em "Liberdade, Liberdade”
O papel machê de Zeppe reproduzindo as obras de Guignard
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