REPERCURTINDO
Leitor e assinante do jornal A Voz da Serra há muitos anos, Jorge Luiz Knupp Cerqueira escreveu ao colunista: "Achei interessantíssimo seu gesto de prestigiar e divulgar os valores friburguenses, que, como você diz, não são poucos, realmente não são, para orgulho de nós, friburguenses”.
É verdade, Jorge. Mas o que você não esperava é que seu filho também fizesse parte da coluna na edição deste sábado.
(Foto) O ator e bailarino Christian Knupp
ESTRELADO
Christian Robert Santana Knupp Cerqueira, ou simplesmente Christian Knupp, é friburguense.
Ator e bailarino da Cia de Dança Lilian Villaça, já participou de diversas montagens e espetáculos como "Broadway in dance” e "O Fantástico Mistério”; de festivais de cinema do Rio; na dublagem ao vivo do filme alemão "O Clube do Tigre”; da animação polonesa "A Estrela de Copérnico”, do filme alemão "Perdido na África” e do holandês "A Lista Secreta”.
Integrou o elenco do musical "Gardel – O Musical de Tangos” com a autoria e direção de Paulo Afonso de Lima.
FILHO DE PEIXE
Mas como jabuticaba não nasce em pé de mamão, vale lembrar que seu pai, o também friburguense Jorge Luiz Knupp Cerqueira, apesar de cirurgião-dentista e de ter sido professor da antiga Fonf durante 32 anos, já foi locutor da antiga Rádio Friburgo, como noticiarista do extinto Jornal E-4 e Jornal 1080 Kilohertz, à época do saudoso Dr. Aluizio de Moura, junto com o jornalista José Ernesto Kappel, Betito Fontão e Oskar Bertran.
(Foto) A acrobata Dani Heringer fazendo sucesso mundo afora
DE CIRCO
Dani Heringer é friburguense, estudou no Colégio Nossa Senhora das Dores e foi ginasta do grupo coordenado por Silvana Schwartz.
Viajou o mundo como atleta, mas a arte pulsava mais forte e ele enveredou pelo caminho do circo, cursando a Escola Nacional do Circo no Rio de Janeiro.
O picadeiro transformou-se na extensão da sua casa.
PICADEIRO
Dani Heringer é hoje do circo.
E trabalha para grupos internacionais, como o Europa Park, Silja Line e Up Leon, apresentando-se como acrobata em todo o mundo.
Mas adora desembarcar em Friburgo e matar as saudades dos muitos amigos que deixou por aqui.
(Foto) Aimée Madureira na pele da Rayanne de Salve Jorge
DNA I
A primeira participação de Aimée Ubacker Madureira, ou só Madureira que é seu nome artístico, como atriz na TV foi na novela "Era uma vez”, em 1998, com apenas quatro anos.
Sua entrada para o time de "O Clone” foi curiosa.
Depois de ver o primeiro capítulo da novela, foi correndo pedir um papel ao pai, Sérgio Madureira, produtor de elenco da TV Globo.
DNA II
A menina conversou pessoalmente com Glória Perez, que propôs uma personagem com seu próprio nome.
O sucesso foi tanto que Carlos Lombardi a convidou para fazer a Paloma de "Kubanacan”, em 2003.
Esse trabalho lhe rendeu a indicação para o Prêmio Contigo! de melhor atriz infantil.
DNA III
Recentemente, como a Rayanne de "Salve Jorge”, conquistou o estrelato e até hoje, passados meses do fim da novela, ainda é escalada para campanhas e editoriais.
Aimée é filha da ex-modelo Lucimar Ubacker, que também já brilhou nas telinhas.
Lucimar estreou em "Anjo Mau” e depois encarnou a Marquesa de Santos na novela "Dona Beja” da Rede Manchete, nos idos dos anos 80.
PRODUÇÃO
Irmãos, Marcos e Giuliana Schuabb também foram em direção à área artística.
Marcos optou pelo cinema e hoje atua no setor técnico da Red Line Filmes.
E, em pouco tempo, coleciona um sem número de indicações a prêmios.
Giuliana, da área de marketing, preferiu a produção e hoje está na Aventura Entretenimento, empresa responsável por musicais e que agora aposta no espetáculo "Elis – A Musical”.
THE END
Três semanas dedicadas a atores, cineastas, produtores, técnicos e artistas friburguenses. Em Foco, através das páginas desta nossa A Voz da Serra, em especial para o caderno Light, registrou a riqueza de talentos que Nova Friburgo possui e que não para de exportar muitos deles para a consolidação da carreira. Traduzido em sucesso!
Isso sem falar das dezenas que estão na cidade, buscando espaços e alternativas para mostrar a sua arte.
Ninguém está aqui por incompetência. Mas por opção e muitas vezes a falta dela.
Olhar para a nossa prata da casa com carinho e dignidade é o mínimo que podemos fazer.
E viva Nova Friburgo! E vivas aos friburguenses que nos enchem de orgulho!
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