Nas últimas semanas, os usuários do Facebook foram surpreendidos com uma nova ameaça que rodou pela rede social mais usada no Brasil. Um link encurtado que, se clicado, envia o usuário para uma página suspeita e espalha uma mensagem se autorreplicando a partir de seu perfil. Esse tipo de ameaça se espalha rapidamente, pois os usuários ainda caem nessas armadilhas e auxiliam em sua disseminação. Nesse caso, foi descoberto que somente os usuários do navegador Chrome e do Facebook eram ameaçados, já que o link os redirecionavam para a loja de extensões do Chrome. Parece simples, mas com esse tipo de ataque, um cracker – usuário mal intencionado – consegue adquirir informações pessoais e de tráfego dos usuários infectados. Imagine você ter sua casa aberta para um estranho, é a mesma coisa, ele saberá todas as suas informações e observará todos os seus passos.
Com a inclusão digital nós podemos observar duas situações importantes: as informações de defesa virtual atingem uma maior quantidade de pessoas; e os usuários, de uma maneira geral, ainda são considerados inocentes às ameaças. Isso significa que os especialistas estão desenvolvendo seu trabalho, criando e compartilhando as informações para a segurança dos usuários, que ainda são vulneráveis. Essas são características do ser humano, a curiosidade, a inocência e o pensamento de “nunca vai acontecer comigo”. Aí é que está o risco!
Basta um simples clique no mouse para que toda a segurança do seu sistema vá por água abaixo. Por isso, grande parte dos ataques atuais tem como foco o usuário, pois é o ponto mais frágil. As tecnologias de proteção atuais são bem eficientes, mas se o usuário não faz a parte dele, não há fortaleza que resista. Por isso, é necessário que nós, usuários da internet, tenhamos cuidado com as páginas que visitamos, links que clicamos, emails recebidos, enfim, tudo que envolva informação deve ser tratado de forma muito cuidadosa. Lembre-se sempre, você pode ser o alvo. Qualquer desconfiança, não clique, pois pode ser irreversível.
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