Dalva Ventura
Eles são figurinhas fáceis na cidade. Estão em todas. A gente encontra com esses friburguenses o tempo todo, andando pela rua, almoçando ou jantando nos restaurantes da cidade, em inaugurações e vernissages. E, como não poderia deixar de ser, acabam marcando presença também nos programas de rádio e de TV e, é claro, nas páginas de A VOZ DA SERRA.
Mesmo sem querer se tornaram celebridades aqui em Nova Friburgo. Sem falar nos que viraram celebridades na rede, com milhares de seguidores no Facebook e no Twitter. É o caso da nossa editora, Angela Pedretti, por exemplo, cujos posts são imediatamente curtidos, comentados e compartilhados por centenas de internautas. Avessa a badalações, ela optou por cumprir seu papel social através da internet e acredita que seu lado pop tem a ver com o jeito bem-humorado como aborda determinados temas. “Aposto no bom humor como forma eficiente de comunicação. A gente pode falar de coisas muito sérias e levar as pessoas a refletirem sobre determinadas situações com uma pitada de sarcasmo e ironia. Mas, dependendo do caso, também deixo de lado as sutilezas e vou direto ao assunto”, diz.
Por falar em A VOZ DA SERRA também é preciso destacar, entre os repórteres, o nosso Henrique Amorim, pau para toda obra aqui na redação, que cobre desde a polícia aos eventos sociais mais elegantes. Sempre com a destreza e a desenvoltura que lhe são peculiares, Amorim pode começar o dia com uma manchete sangrenta e terminá-lo cobrindo um evento beneficente para crianças. Sua flexibilidade para tratar de assuntos tão diversos é mesmo invejável!
Algumas dessas pessoas muito conhecidas aproveitaram tamanha popularidade para se candidatar, como Wanderson Nogueira, colunista de A VOZ DA SERRA e comunicador da Friburgo AM, eleito para a Câmara de Vereadores no último pleito. Mas nem todos querem saber de política. Estamos falando de nomes como Julio Cezar Seabra Cavalcanti, o Jaburu, que empenha importante bandeira com o Grupo de Arte, Movimento e Ação (Gama) visando a produção e divulgação cultural do município. Outros, mesmo já tendo sido ligados a um ou outro candidato, preferem atuar mesmo é nos bastidores. E também há a esplendorosa Marly Pinel, a Vênus platinada friburguense, que com sua alegria e presença marcante brinda os principais eventos sociais da cidade.
Festa que é festa tem que ter Marly Pinel
Sempre com um sorriso nos lábios, Marly Pinel é uma pessoa que esbanja bom humor e alto-astral. Por isso mesmo costuma-se dizer que em Nova Friburgo festa que é festa tem que ter a presença de Marly. Ela também é a foliã mais animada das escolas e blocos ou como jurada dos desfiles de fantasias ou do Gay de Carnaval. Desde sexta-feira, quando sai o Maluco Beleza, até a quarta-feira de cinzas, lá está Marly, firme e forte. Ninguém sabe de onde ela tira tanta energia.
Marly é assim mesmo, uma pessoa super de bem com a vida. Seu visual blonde é impecável e caprichadíssimo. Durante o dia, nada de preto e cinza. Gosta mesmo é de roupas coloridas e alegres. À noite usa e abusa do brilho, que combina com sua personalidade exuberante. Detalhe: ela mesma é quem confecciona todas as roupas que usa e até as fantasias que desfila durante o carnaval. Marly enfeita nossas ruas e festas. É mesmo uma Vênus Platinada!
Dilva, a rainha da elegância
Dilva é a elegância em pessoa. Com seus terninhos impecáveis, ela marca presença nos coquetéis, jantares e festas mais finas, vernissages, exposições, inaugurações. Fundadora e membro de várias instituições beneficentes e culturais, a professora Dilva Maria de Moraes está sempre envolvida com alguma causa importante.
Trovadora de primeira, já venceu vários concursos pelo Brasil afora. Por falar em trovas, Dilva faz parte da diretoria da União Brasileira de Trovadores e dedica grande parte de seu tempo aos Jogos Florais, que acontecem anualmente na cidade.
Sempre muito ativa na vida friburguense, Dilva foi secretária de Educação em diversas administrações. Do tipo que não se furta a apoiar e contribuir com tudo que é projeto importante, ela também está em todas. Para o bem de Nova Friburgo e a alegria de todos nós, que amamos esta terra e podemos contar com uma Dilva aqui por perto.
O que seria de Nova Friburgo se não fosse o Jaburu?
Pode perguntar. Em Nova Friburgo todo mundo, mas todo mundo mesmo, conhece Jaburu. Vou além: todo mundo não só conhece como respeita e admira este bancário aposentado que tanto faz pela cidade. Aliás, vamos falar a verdade: o que seria da vida cultural de Nova Friburgo se não fosse o Jaburu?
Fundador do Grupo de Arte, Movimento e Ação (Gama), ele é responsável por mais de 50 montagens teatrais que faturaram prêmios e mais prêmios em festivais de todo o Brasil. Jaburu também se envolve com diversos projetos de grande relevância para o município, entre eles, shows musicais, exposições e até a construção de monumentos pela cidade. Um dos últimos foi o Memorial 12 de Janeiro, na Praça do Suspiro, em referência à tragédia de 2011.
Outro recente projeto acalentado por Jaburu, que já conta com quase 30 peças, é a criação de um museu de pessoas representativas de Nova Friburgo, feitas em papel machê e assinadas pelo artista plástico local Zeppe. Detalhe: Jaburu banca a maioria destes projetos. No máximo corre atrás de algum patrocínio junto a empresas interessadas de verdade na cidade, no caso dos mais dispendiosos. E, não tenham dúvidas: sempre consegue. Quem consegue negar algo a Jaburu?
Piadista de primeira, Jaburu tem sempre uma anedota na ponta da língua para contar e é quem mais se diverte com elas. Cercado de seus inúmeros amigos, é do tipo que não cultiva inimizades nem dá trela a intrigas e fofocas. Aliás, ninguém nunca vê Jaburu criticando ou falando mal de alguém. Pelo contrário. Mestre na arte do bem viver, tem, por hábito enaltecer o lado bom das pessoas. Por isso mesmo Jaburu é tão amado pelos friburguenses.
Leco, o decorador da cidade
Ele é o responsável pelo cerimonial de dez em cada dez casamentos, festas de 15 anos, enfim, todo tipo de evento bacana em Nova Friburgo. Seu nome é, por si só, uma garantia de qualidade e originalidade. Uma tranquilidade entregar toda a organização de um evento nas mãos do Leco.
Leco também é responsável pelo visual de restaurantes, cafés, padarias e lojas de grife da cidade. Os proprietários perceberam que vale a pena pagar para ter uma vitrine assinada por Leco, que atrai a clientela e, portanto, aumenta as vendas.
Ele começou apenas como decorador, mas hoje tem estrutura para cuidar de cada detalhe de um evento. Apesar de discreto e na dele, Leco circula o tempo todo pelas nossas ruas. Por isso mesmo, é o tipo de personagem que não poderia faltar nesta relação.
Deixe o seu comentário