Larissa Carvalho Correia (petalacompetala@hotmail.com)
Eu não sei se as nuvens tão belas que enfeitam o meu céu iluminado de uma eterna fantasia são as mesmas que pairam em seu olhar. As minhas nuvens vêm aqui na Terra me mandar um abraço dos anjinhos de Deus, vêm me contar um pouco da filosofia esquecida nos livros.
Nos seus olhos não vejo uma visão muita aberta, não vivo você, portanto, não vivo seu mundo, mas será que aí as nuvens são poeira que se uniram e formaram um bloqueio na vista? Ou são apenas vapores d’água?
As minhas posso lhe assegurar que são nuvens felpudas que alguma doce criança tirou de seu desenho e me emprestou para que eu também pudesse sonhar.
Eu não reclamo das nuvens, não senhor. Não as temo, sou tão companheira de tais flocos angelicais que quando as lágrimas viçosas caem eu não temo, não reclamo, eu sei que se caíram foi melhor assim.
Creio que Deus criou de tudo, até as nuvens, como o nosso Pai eterno é puro bem não creio que Ele induza as nuvens a chorarem tantas magoas, porem se Ele permite, Ele sabe que foi melhor assim, lágrima por lágrima.
Não vamos odiar as nuvens, elas nos amam, pois tudo o que foi criado por Deus tem um pouquinho de Deus e Deus é amor, por que odiar o amor?
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