Para a alegria dos chocólatras, especialista da Paraná Clínicas explica a funcionalidade e os benefícios gerados pelo consumo regular do saboroso alimento
Composto de massa e manteiga de cacau, açúcar, substâncias flavorizantes e ingredientes adicionais, o chocolate, uma das iguarias mais desejadas pela humanidade, também é considerado um alimento funcional, com grande valor nutricional, responsável pelo fornecimento de substâncias importantes para a dieta humana, como proteínas, cálcio, ferro, fósforo, vitaminas (A, E, B1, B2, B3, B6, B12 e C) e magnésio.
A comprovação da qualidade funcional do chocolate se deve, principalmente, aos diversos estudos realizados por diferentes instituições, cujos resultados demonstram que, assim como o vinho tinto, quando ingerido em quantidades moderadas, torna-se um importante aliado da saúde e do bem-estar. “Estes valores nutritivos do chocolate se devem principalmente ao cacau, grande fornecedor de compostos bioativos como flavonoides e polifenóis, antioxidantes naturais que têm a propriedade de intensificar a função endotelial por meio da ativação do sistema de síntese do óxido nítrico e da diminuição de coágulos nos vasos sanguíneos. O que auxilia, até mesmo, na prevenção de doenças do coração”, explica a Dra. Flávia Ferreira Sguario, nutricionista funcional da Paraná Clínicas.
De acordo com a especialista, o consumo diário de até 40 gramas de chocolate, que possua mais de 55% de cacau em sua composição (taxa encontrada com maior facilidade nos chocolates amargos), consegue controlar os radicais livres do nosso organismo, moléculas que, em excesso, podem prejudicar a estabilidade das células. “Esta funcionalidade do chocolate reduz as concentrações do colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e retarda o processo de envelhecimento celular.” Além disso, ela explica que o chocolate contribui para a ampliação da produção de hormônios, como a endorfina e a serotonina. “A mistura mágica de gordura, açúcar, aroma e textura faz com que a maioria das pessoas não resista aos encantos e sabores do chocolate. Para intensificar este processo, o chocolate favorece a produção de hormônios que estão diretamente ligados ao bem-estar. Por estes motivos, tornou-se um alimento tão difundido e apreciado.”
Para a Dra. Flávia Sguario, além destas características sensoriais despertadas pelo chocolate, nosso organismo possui um mecanismo de autodefesa e automedicação, que busca, nos alimentos, soluções para deficiências nutricionais e desequilíbrios de neurotransmissores que regulam o humor. “A deficiência de magnésio, por exemplo, afeta a produção de dopamina, neurotransmissor relacionado à alegria e satisfação. A cada 100 gramas de chocolate consumidas, nosso organismo consegue absorver 100 miligramas de magnésio, quantidade suficiente para melhorar consideravelmente o humor das pessoas”, completa.
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