Aproveitem bem esta edição, pessoal! Porque Bruno Pedretti está deixando o jornal. Não, ele não vai virar michê, ele vai virar estagiário hahahahahaha. Sim, ele vai virar escravo, coitado! Mas, se é isso que ele quer, desejamos boa sorte ao nosso colega de firrrrma (com muitos “r”, que nem paulista). Valeu, Bruno!
Academia: estética, ponto de encontro ou saúde?
Bruno Pedretti
Atualmente muitos adolescentes estão utilizando academias para praticar musculação, spinning e uma série infindável de exercícios. Muitos utilizam substâncias para deixarem os corpos mais bonitos. Os meninos querem ficar musculosos, com braços definidos, e a maioria das meninas sonha em ter pernas bem-torneadas. Infelizmente, nem todos tem a paciência de se exercitar até conquistar o resultado desejado e acabam por usar suplementos e medicamentos que os prejudicarão futuramente.
Alguns jovens, no entanto, aproveitam-se da academia para encontrar amigos e conversar, mais do que propriamente se exercitar. Você mesmo deve saber dos horários que seus amigos frequentam para tentar adequá-los ao seu, afinal, é sempre melhor malhar com um colega ao lado.
Certa hora a academia pode virar até um clube, que possibilita uma interação entre todos. A dúvida que fica é: esses jovens estão frequentando academias para definir seus corpos, para conhecer mais gente, ou mesmo para se manter saudável durante a juventude?
Cada um tem seus motivos para frequentar ou não academias de musculação. Agora queríamos saber de você, leitor de Os Focas: frequenta academia por estética, saúde, para conversar — ou odeia essa gente que malha? Envie e-mail para osfocas@avozdaserra.com.br com suas conclusões sinceras sobre o assunto.
FRASE DA SEMANA
“É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros”
Bill Gates
LEMBRA DISSO?
Leonardo Lima
Ok. Há quem defenda que os filmes atuais da Disney são muito melhores que os de antigamente. Além de contar com cada vez mais tecnologia para desenvolver seus longas, a produtora descobriu de vez que a fórmula de fazer um blockbuster é misturar uma trama bobinha para divertir as crianças e uma história paralela onde os adultos veem referências da história do filme com acontecimentos e personagens da realidade.
Mas mesmo se na década de 90 a Disney ainda não havia descoberto essa fórmula, também não dá para negar que verdadeiros clássicos do cinema infantil foram produzidos. Clássicos, aliás, que continuam na memória principalmente de quem atravessou a última década do século XX como criança. Quem não se lembra da emocionante morte de Mufasa, o pai do pequeno Simba, em O Rei Leão? Na trama, o leãozinho, acusado injustamente pela morte do pai, se exila nas terras do reino e somente anos depois, quando reconhecido por uma amiga de infância, retorna para sua terra e assume seu papel como o grande rei da selva.
Já em Toy Story, o expectador acompanhava a vida dos brinquedos de Andy. Quando o menino parava de brincar, eles tomavam vida própria e enfrentavam diversas aventuras. Entre os principais personagens (brinquedos) estavam Woody, um xerife feito de pano, Buzz Lightyear, um boneco espacial e o senhor Cabeça de Batata. Particularmente, Toy Story é meu filme da Disney preferido. Reconheço que ao assistir a última produção da trilogia, lançada em 2010, me emocionei e recordei várias passagens da minha infância. Além destas obras, Aladin, Pocahontas, Mulan, entre outras, também pode ser apontadas como as percussoras de inúmeros sucessos que a Disney lança a cada ano, para deleite de pessoas todas as idades.
LI, VI E OUVI
Amine Silvares
Li: Jack Kerouac é um dos principais escritores da geração Beat que invadiu os Estados Unidos na década de 50. Sua obra prima é “Pé na Estrada”, que conta a história de viagem de dois jovens, Sal Paradise e Dean Moriaty, que atravessaram os Estados Unidos de costa a costa. Reza a lenda que Sal Paradise, o personagem principal, seja o próprio Kerouac. Uma importante obra literária do século XX que influenciou a música, do rock ao pop, passando pelos movimentos hippie e punk. O livro foi adaptado para o cinema pelas mãos do diretor brasileiro Walter Salles, que fez “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”. Com estreia prevista para o final de novembro deste ano, o longa é estrelado por Garrett Hedlund, pela suspirante Kristen Stewart, Kirsten Dunst, Viggo Mortensen, Amy Adams, Steve Buscemi e pela brasileira Alice Braga. Mas eu acho melhor você ler o livro antes.
Vi: Misfits segue cinco adolescentes que estão no serviço social e são atingidos por um raio, recebendo poderes especiais: Kelly ganha a habilidade de ler os pensamentos alheios, Curtis pode voltar no tempo, Alisha coloca as pessoas em um frenesi sexual quando é tocada, e Simon tornar-se invisível. Aparentemente, nada mudou no inteligente Nathan e apenas no final da primeira temporada seu poder é descoberto. Uma ótima série inglesa repleta de humor negro. A terceira temporada começa no final desse ano e as duas primeiras já foram exibidas pelo Multishow. São apenas seis episódios em cada temporada (e um especial de natal no final da segunda).
Ouvi: Tulipa Ruiz é cantora, compositora e desenhista. Ela esteve em Friburgo no mês passado, para participar do Festival de Inverno do Sesc e mostrou que manda muito bem ao vivo. Com uma voz linda e uma banda impecável, o show não estava lotado, mas quem foi se esbaldou. Seu primeiro álbum, Efêmera, saiu no final de maio de 2010. Para quem gosta de uma boa MPB, o trabalho da artista é uma boa pedida. Suas composições são poéticas, mas sem pieguice. E no encarte do CD, vários desenhos feitos por amigos da cantora.
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