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Ser diferente é normal: alguns motivos para não ser um babaca
Amine Silvares
Ter preconceito tá na moda. Não importa o motivo, se achar superior a alguém é tendência. E sim, a humanidade vem fazendo isso há milênios, mas estamos no século XXI, era da informação, e certas desculpas não colam mais. Seja indo contra o casamento entre homossexuais, se negando a sentar ao lado de uma pessoa negra ou achando que uma mulher merece apanhar/ser estuprada, a babaquice parece ter tomado conta e as pessoas se utilizam da “liberdade de expressão” pra garantir seus “direitos” a ter uma “opinião” (tudo assim, com aspas).
Vamos às leis, então. Sim, você tem direito à liberdade de expressão, garantido pela constituição federal de 1988. Mas tem uma outra parte que vem antes, mas todos esquecem. No artigo 1º, está lá: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos (...) a dignidade da pessoa humana”. E se isso não basta para você, o artigo 3º afirma “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (...) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO” (grifo meu).
Não, você não tem direito ao Dia do Orgulho Branco e nem ao Dia do Orgulho Heterossexual. E não, isso não é preconceito. Pare e pense: quantas vezes você foi discriminado por causa da cor da sua de pele? E por sua sexualidade ou gênero? Quando você liga a TV, de que cor é a maioria dos artistas? E em relação à piadinhas: quantas ofendendo o seu tom de pele, sexualidade e/ou gênero você já ouviu? Você, querido homem, hetero e branco, é um privilegiado. Você não precisa ter medo de apanhar na rua, e muitas vezes em casa também, por ser gay. Você não terá sua opinião desmerecida por ser mulher e raramente ouvirá gracinhas na rua (que são, na verdade, assédio sexual). E você não levantará suspeita de ser um criminoso só por causa do seu tom de pele.
Como disse uma blogueira que já indiquei aqui na coluna, a Lola Aronovich, “você não precisa de uma data específica pra defender sua orientação sexual [nem etnia e nem gênero]. Ela não está sob ataque. Todo santo dia você está mostrando seu orgulho hetero [e branco. E masculino]. Todo dia é um desfile sem fim pra você. Então, em vez de se orgulhar do seu privilégio, que tal envergonhar-se de viver numa sociedade que insiste em negar direitos a quem não é ‘normal’ como você?”.
FRASE DA SEMANA
“O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros”
- Confúcio
LEMBRA DISSO?
Quer gastar energia?
Pique-bandeira é a solução!
Bruno Pedretti
Uma correria sem fim, estratégia e agilidade em prol de uma única coisa: resgatar a bandeira do adversário, que está do outro lado do campo. O pique-bandeira é uma das brincadeiras de criança que mais gasta energia. Equipes são formadas para a batalha, que às vezes duram horas, até todos os participantes ficarem exaustos...
O pique-bandeira era e é conhecido por reunir um grande número de pessoas, já que é um jogo coletivo. Quanto mais gente participando, maior é o grau de dificuldade, deixando a brincadeira ainda mais interessante. É tradicional e geralmente praticado por crianças, mas adultos também se aventuram.
Existem dois times, cada um possuindo uma bandeira, ou qualquer outro objeto que fique visível para todos. O objetivo é capturar a bandeira do time oposto, localizado na “base” da equipe, e trazê-la de volta a seu campo, em segurança. Jogadores do time oposto podem ser apanhados por jogadores no território inimigo; esses jogadores apreendidos serão, dependendo das regras da partida, desclassificados do jogo, novos membros do time oposto, “congelados” (incapazes de deixar o local onde foram apanhados, até que um membro do seu time o toque), ou irão para a “prisão” (uma variação do jogo inclui uma área de “prisão” adicional para cada território de cada time).
Brincadeiras de antigamente que são raras hoje em dia... Infelizmente os videogames e computadores capturaram completamente a atenção da geração 2000, impossibilitando que os jovens conheçam todo o charme e adrenalina dos jogos coletivos.
LI, VI E OUVI
Leonardo Lima
Li: O romance do aclamado autor Nicholas Sparks, conta a história de John Tyree, um jovem soldado que vai para casa durante uma licença, e de Savannah Curtis, uma jovem universitária por quem ele se apaixona durante as férias da faculdade. Durante sete anos, o casal é separado pelas missões cada vez mais perigosas de John. Apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, eles mantêm o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor. Essas correspondências acabam provocando uma situação com graves consequências.
Vi: Os Vampiros que se Mordam é uma sátira aos filmes que abordam a angústia e a vida amorosa dos adolescentes no mundo contemporâneo, como a saga Crepúsculo. A trama conta a história de Becca, uma adolescente ansiosa que está indecisa entre dois garotos. Antes que consiga escolher, ela precisa dar um jeito no pai controlador, que a faz passar vergonha a tratando como uma criança. Enquanto isso, os amigos de Becca também enfrentam seus dilemas amorosos. Tudo vem à tona na festa de formatura da escola. Uma comédia recomendada para todas as idades.
Ouvi: “Pra Você”, da cantora mineira Paula Fernandes é uma canção que certamente inspira os casais apaixonados. A música foi composta por ela em parceria com Zezé di Camargo e alcançou os primeiros lugares nas paradas brasileiras. O hit é o quarto single de Paula e faz parte do seu álbum ao vivo, gravado em São Paulo, em outubro de 2010.
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