Os focas - 25 a 27 de junho 2011

Por Amine Silvares, Bruno Pedretti e Leonardo Lima
sexta-feira, 24 de junho de 2011
por Jornal A Voz da Serra

Os Focas também entrarão em greve na luta por melhores salários! Quem está conosco? Esperamos que todos compareçam à passeata e assinem o nosso abaixo-assinado que fica aqui na redação mesmo. Queremos aumento de 148,63%. Se os ministros podem, por que não a gente? E-mails para aderir à campanha para osfocas@avozdaserra.com.br. Contamos com você, companheiro!

Roer as unhas só traz apurrinhação!

Bruno Pedretti

Roer as unhas definitivamente não é algo agradável. A mania, conhecida pelo seu termo técnico como onicofagia, é o hábito de morder as unhas das mãos ou até mesmo dos pés, durante períodos de ansiedade, tensão, nervosismo, stress, fome ou tédio. Por volta dos 4 ou 5 anos, as crianças começam com esse péssimo hábito, que só traz problemas no futuro.

Temos uma certeza absoluta sobre quem pratica o ato de roer as unhas: esse cidadão certamente possui mais germes do que quem não tem o vício. As bactérias que ficam por baixo das unhas são levadas diretamente para a boca, potencializando, e muito, as chances de danos à saúde.

E vocês pensam que para por aí? Não! Um roedor compulsivo pode roer não só a unha, mas também tudo que existe em volta dela, como a cutícula e a própria pele, rompendo-a. E uma vez rompida, é bem capaz que apareçam infecções de micróbios e vírus. Esses patógenos podem se espalhar entre os dedos pela boca. Nojento, não?!

Vergonha: essa é o sentimento de muitos roedores de unha, que assim como eu, se sentem em certas oportunidades. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, é um forte indício de que você é ansioso, já pensou nisso? Além disso, restringe o uso das mãos, tocar instrumentos de cordas fica complicado, escrever às vezes atrapalha, dirigir, enfim, inúmeras situações corriqueiras que são atrapalhadas por uma péssima mania.

Um longo hábito de roer unhas pode ocasionar desgaste do esmalte dos dentes incisivos, podendo gerar cáries nessas áreas. Daí, vocês leitores me perguntam: não existe nenhum benefício em roer unhas? Não, infelizmente, não!

Parar de roer as unhas não é tarefa fácil (só quem rói sabe). Mas é necessário, imagine o tempo inteiro colocando a mão em dinheiro, apertando outras mãos por aí, escrevendo, praticando esportes e a pessoa coloca o dedo na boca? O organismo definitivamente detesta quem pratica o ato.

Existem alguns remédios com o gosto ruim para se passar nas unhas, a fim de evitar o gesto. A disciplina é fundamental para usá-los e sinceramente, não adianta aplicar os esmaltes “remédios” se a pessoa realmente não deseja parar. O principal é ter força de vontade e acreditar que você pode parar de levar germes até sua boca. É possível encontrar algumas dicas de como parar de roer unhas no site www.unhasfeitas.blogspot.com.

FRASE DA SEMANA

“O amor não deixa as pessoas mais bonitas, o nome disso é álcool.”

Autor desconhecido

LEMBRA DISSO?

Leonardo Lima

Gravado no Teatro Procópio Cardoso, o Sai de Baixo estreava em março de 1996, na Rede Globo, e surgia como uma nova opção de programa humorístico na grade da emissora. O palco era a sala de estar do apartamento da família liderada por Vavá (Luiz Gustavo) que morava no Largo do Arouche juntamente com sua irmã aristocrata decadente Cassandra (Aracy Balabanian), a sobrinha bonita, mas desprovida de inteligência, Magda (Marisa Orth), seu esposo pilantra Caco Antibes (Miguel Falabella), a despeitada empregada doméstica Edileuza (Cláudia Jimenez) e o porteiro abusado Ribmar (Tom Cavalcanti).

Na sua estreia, o programa conseguiu chegar a 26 pontos de audiência, empatando com o SBT. A audiência cresceu ainda mais ao longo de toda a 1ª temporada. No segundo ano, com a saída de Cláudia Jimenez, o programa perdeu um pouco seu público, mas continuava bem. A volta ao auge aconteceria na estreia da terceira temporada, com o episódio Toma que o Filme é Teu, transmitido ao vivo. Neste dia, a Rede Globo teve uma média de 40 pontos.

Porém, devido a brigas no elenco e a constante queda de audiência nos anos seguintes, a Rede Globo decidiu encerrar a produção de Sai de Baixo em 2001, por considerar sua fórmula repetitiva e desgastada. O fim do programa gerou um protesto organizado por alguns fãs, que fizeram um abaixo-assinado e até um site na Internet, porém, em vão. Sai de Baixo teve, ao todo, 241 episódios ao longo de suas sete temporadas.

Quem não se lembra de expressões marcantes do programa que arrancaram gargalhadas dos telespectadores? Frases como “Todos os animais são seres romanos”, dita certa vez por Magda, e o preconceito de Caco contra os menos favorecidos financeiramente (“Aniversário de pobre só tem cajuzinho e croquete”), fizeram do programa um marco do humor na TV na década de 90.

LI, VI E OUVI

Amine Silvares

Li: Nexus, Plexus, Sexus formam a trilogia Crucificação Encarnada, livros de ficção autobiográfica do escritor americano Henry Miller. Nexus é o terceiro dos três volumes e organiza o acúmulo de experiências, sentimentos e ideias do autor em torno de relações eróticas e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Na obra, tendências e noções “alternativas” que se espalhariam pelo mundo a partir do final da década de 60 como o interesse pela arte e pela filosofia oriental e o desprezo pelas convenções pequeno-burguesas são apontadas pelo autor como algumas de suas principais influências. Comprei num sebo e valeu muito a pena.

Vi: Acho que todo mundo conhece pelo menos uma versão da história do Rei Arthur, já que são muitas as variações para cinema, TV e literatura. A nova produção inglesa Camelot é dos mesmos produtores de The Tudors e conta como o jovem Arthur, adotado por camponeses, se tornou o grande rei da Grã-Bretanha, unificando um reino ameaçado pelo caos e pela guerra. No papel do mago Merlin, Joseph Fiennes, de Shakespeare Apaixonado e Elizabeth. A irmã de Arthur, a sensual bruxa Morgana, é vivida por Eva Green, que fez Os Sonhadores e Cassino Royale. A primeira temporada ainda não está sendo exibida no Brasil, mas não é difícil achar os dez episódios legendados para download.

Ouvi: Nine Inch Nails é uma das minhas bandas favoritas. Agora que o NIN acabou, me resta escutar os CDs lançados ao longo dos 20 anos do grupo. The Downward Spiral, o segundo disco do grupo, é um dos que tenho mais escutado nos últimos dias. Lançado em 1994, cinco anos depois do primeiro trabalho, ele vem carregado de um rock pesado e industrial, com letras fortes e temas não tão corriqueiros. O single “Closer” chegou a ser censurado em rádios do mundo todo por falar sobre sexo e acusado de fazer apologia ao estupro e bestialidade. Das 14 músicas, se destacam “Piggy”, “Reptile”, “The Downward Spiral” e “Hurt”, que chegou a ser regravada pelo “Homem de Preto” Johnny Cash, em seu último trabalho e acabou se tornando um sucesso.

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