E será que vai render?
Sejamos francos: nem com esse negócio de #PreçoJusto dando certo o nosso dinheiro vai render. Que tristeza, meu Deus! Escreva sobre a sua pobreza (pode ser de espírito também) para osfocas@avozdaserra.com.br. Você corre o risco de ser publicado e absolutamente nada mudar na sua vida...
Você está insatisfeito com os altos impostos cobrados no Brasil? Assine o Preço Justo Já!
Manifesto na internet já reúne cerca de 450 mil pessoas que querem porque querem baixar os impostos no país
Bruno Pedretti
Cansado de pagar altos impostos pelos produtos que deseja? Revoltado por que não pode ter aquele videogame de última geração? Afim de comprar o seu filme favorito, mas está custando o olho da cara? Pois é, realmente é complicado gastar o salário com lazer no Brasil...
O alto valor dos impostos cobrados no país dificulta a compra de produtos, que nem sempre são tão caros como aparecem no mercado brasileiro. Por conta dessa situação incômoda está rolando um movimento na internet para que os impostos de importação sejam reduzidos. Trata-se do Preço Justo, que ganha cada vez mais adeptos.
Desde seu lançamento pelo site de notícias Brasil 247 e pelo colunista Felipe Neto, no dia 26 de abril, já foram coletadas mais de 450 mil assinaturas virtuais, com nome, CPF e e-mail dos cidadãos que concordam que o Brasil precisa reduzir os impostos de produtos eletrônicos, nacionais e importados. Uma campanha jovem, que tem atraído gente de todos os cantos do país.
O fundador do manifesto, Felipe Neto, afirma que o povo está se calando diante de fatos absurdos, como o alto imposto cobrado. “Há muito tempo que o povo brasileiro se calou quase que por inteiro. Poucos estão interessados em se unir para lutar pelo que é justo. Passeatas praticamente não existem mais, revoltas muito menos, mas se a geração Coca-Cola esperava uma oportunidade para começar a se unir, ela chegou agora”, afirma o colunista no site www.precojustoja.com.br.
Acessando o site é possível assistir a um vídeo em que Felipe Neto compartilha sua revolta com os internautas pela redução de impostos. Ele garante levar as assinaturas online até a presidente do Brasil, Dilma Rousseff. “Está na hora de utilizar a internet para organizar um manifesto pela luta do que consideramos justo”, escreve Felipe.
O manifesto #PreçoJusto tem o objetivo de enviar a Brasília a insatisfação e revolta dos que compartilham a iniciativa. Basta colocar o nome, e-mail e CPF, que os próprios organizadores tomarão as medidas necessárias para dar visibilidade à manifestação. “Assim poderemos sair da internet para conseguirmos uma lei”, diz Felipe.
O jovem colunista faz questão de mostrar sua indignação com palavras fortes, para que a campanha ganhe força e chegue a um número expressivo de assinaturas. “Há tempo demais somos obrigados a pagar valores exorbitantes para podermos ter aquilo que o resto do mundo inteiro tem barato: produtos de mídia e eletrônicos, como DVDs, bluerays, videogames, jogos, iPads, iPhones, iPods e tantos outros exemplos. No país onde o salário mínimo é de 540 reais, nosso governo tem a cara de pau de fazer com que um simples lançamento de filme em blueray saia por 80 desses suados reais”, argumenta Felipe na página online.
Os interessados em conhecer um pouco mais sobre a manifestação virtual por redução de impostos podem acessar o site www.precojustoja.com.br, assistir ao vídeo e conferir o conteúdo disponibilizado na página.
FRASE DA SEMANA
“A rainha é como se fosse uma Hebe Camargo”
Daniela Albuquerque, apresentadora da Rede TV e esposa de um dos donos da emissora, sobre Elizabeth II, rainha da Inglaterra, durante a transmissão do casamento real
LEMBRA DISSO?
Leonardo Lima
Quem tem um pouco mais de 20 anos certamente acompanhou a novela infantil Carrossel, exibida pela primeira vez pelo SBT em 1991, que foi reprisada mais tarde, em 1993, 1995 e 1996. A produção mexicana era o remake de uma antiga novela argentina e contava a história de uma turma de crianças da 2ª série do ensino fundamental da Escola Mundial.
A atração fez tanto sucesso no Brasil que é apontada até hoje como uma das melhores novelas exibidas pelo canal de Sílvio Santos. A repercussão foi tamanha na época, a ponto de a produção chegar a disputar a liderança de audiência com o Jornal Nacional. A atriz que interpretava a Professora Helena, Gabriela Rivero, visitou o Brasil na época e desceu a rampa do Congresso Nacional acompanhada do então presidente da República, Fernando Collor de Mello.
Na trama, as crianças encaravam os desafios do dia a dia, tanto na escola quanto em casa, e descobriam as vantagens e desvantagens de cada experiência. Anos depois, a atração ganhou continuações que foram intituladas “Carrossel das Américas” e “Viva às Crianças! Carrossel 2”. O sucesso, porém, não foi o mesmo.
Quem não se lembra de Helena, que além de professora era uma verdadeira amiga e mãe dos alunos? Com seu jeito meigo e com sua enorme paciência, era amada por todos. Outro personagem marcante era Cirilo Rivera, um menino pobre e negro, que chegava a irritar os telespectadores com sua ingenuidade. Ele era apaixonado pela mimada Maria Joaquina, que além de egoísta, era racista e só o ignorava. Porém isso muda em um dos capítulos mais emocionantes, ou pelo menos mais marcantes, de Carrossel, quando Cirilo derrota o riquinho Jorge Delsalto em uma corrida de carrinhos motorizados.
Certamente se hoje em dia as mesmas pessoas que acompanharam Carrossel vissem novamente uma novela com uma trama tão característica das produções mexicanas achariam um porre. Mas, na época, todos aguardavam ansiosos a hora da atração ir ao ar. Isso ninguém pode negar.
LI, VI E OUVI
Amine Silvares
Li: A Superinteressante é uma das minhas publicações favoritas. Há alguns anos eles publicam na última página de cada edição um Super Manual. As dicas são bastante inusitadas e, muitas vezes, úteis. Tem de tudo. Como cantar bem, como pedir um aumento, como falar com o seu cachorro, como sobreviver se o paraquedas não abrir, como driblar o telemarketing, como sobreviver a uma rebelião de robôs, como evitar ser abduzido por alienígenas, como sobreviver ao primeiro encontro com os sogros e coisas do tipo. Mas, se você não é assinante ou um comprador assíduo da revista, vale a pena entrar no site www.super.abril.com.br/supermanual e dar uma olhada no vasto acervo de dicas que a Super tem a oferecer.
Vi: Game of Thrones é a nova série da HBO, baseada na série de livros de George R. R. Martin. Confesso que não li os livros, mas o programa está bem legal. GoT se passa em Seven Kingdoms de Westeros, uma terra fictícia e remanescente da Europa Medieval. Em Westeros, as estações duram por anos, algumas vezes décadas. A produção narra as violentas lutas de sucessão entre sete famílias nobres para o controle do Trono de Ferro. Robert Baratheon, o rei de Westeros, pede ao seu velho amigo, Eddard Stark, para servir como seu conselheiro. Eddard, suspeitando que o seu antecessor tenha sido assassinado, aceita para poder investigar mais. Acontece que mais do que uma família está conspirando para tomar o trono. A série começou a ser exibida lá fora no dia 17 de abril e ainda não chegou ao Brasil, mas os episódios já estão disponíveis para download. E a segunda temporada já está garantida!
Ouvi: Adele Laurie Blue Adkins era só uma adolescente aspirante à cantora na Inglaterra, quando seu perfil no site MySpace chamou a atenção de uma gravadora. Seu primeiro álbum, 19, foi lançado em 2008 e virou sucesso de crítica e público. Misturando soul e pop, o som da artista lembra um pouco Amy Winehouse e Joss Stone. Em janeiro deste ano ela lançou o ótimo 21, que mistura soul e pop com um pouco de country music. O CD tem belas canções, como “Set Fire to the Rain” e “Take It All”. O álbum ainda inclui uma regravação de “Lovesong”, do The Cure. Confesso que prefiro o primeiro CD e recomendo “Right as Rain”, “Best for Last” e “Make You Feel My Love”, cover de Bob Dylan.
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