Cuidando dos bichinhos - Amigo íntimo - 7 a 9 de maio 2011

Por Drª Flávia de Oliveira Herdy e Drª Henriette Bito Jordão
sexta-feira, 06 de maio de 2011
por Jornal A Voz da Serra

Há pessoas que adquirem animais pelo simples fato de serem engraçadinhos. O candidato a criador compra um cãozinho como um objeto. Em casa colide com a realidade: é uma vida!!!...Por enquanto tudo é novidade. A esperteza do filhote atrai as atenções. Logo vem o choro noturno, xixi no tapete, fezes em lugares impróprios... Incidentes normais para uma vida irracional. Conforme a aptidão do criador, o animal é tratado com compreensão, buscando adequá-lo à sua vida, incorporando-o à convivência familiar, atribuindo-lhe papel de quase parente. Mas o pior pode ocorrer: o proprietário percebe o equívoco e aquela vidinha frágil, noviça, torna-se empecilho. Os atos naturais (latidos, lambeduras, defecação, etc.) passam a se recebidos como agressões ou indisciplina do filhote que não esta compreendendo sequer as mudanças bruscas pelas quais está passando. Vêm então os maus-tratos, espancamentos, castigos, reclusões e ate mesmo o abandono, quando o nobre amigo milenar é jogado na rua, a mercê da própria sorte. Portanto antes de adquirir um animal de estimação, proponho uma análise de vocação em compartilhar dessa convivência.

EM ALGUNS CASOS, ACONSELHO ADQUIRIR UM BICHINHO DE PELÚCIA.

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