Em virtude do que aconteceu com a nossa cidade, resolvemos escrever sobre a Leptospirose, uma doença que tem preocupado muitos proprietários de cães e gatos.
A doença do xixi do rato, como a leptospirose também é conhecida, é uma zoonose transmitida por uma bactéria, que penetra pela pele e que pode ser ingerida junto com a água e alimentos contaminados.
Os roedores são os grandes responsáveis pela transmissão da doença através da sua urina. Mas isso só ocorre se eles estiverem contaminados pela bactéria, ou seja, se o seu cão matou um rato não significa que ele está contaminado com a leptospirose; só se o rato estiver contaminado ele poderá contrair a doença.
Os primeiros sinais clínicos apresentados por um cão com leptospirose são: falta de apetite, vômito, urina de cor amarronzada e febre. Esses sinais evoluem para um quadro de icterícia, ou seja, amarelamento das mucosas dos olhos, gengiva e etc, já que a bactéria se instala nos rins e fígado.
É uma doença que tem cura, desde que seja diagnosticada rapidamente. Seu tratamento é feito com uso de antibióticos e normalmente o animal deverá ser internado.
Para a sua prevenção é necessário vacinar os cães anualmente (com vacinas múltiplas, em regiões não endêmicas) e bimestralmente (com vacinas especificas, em regiões endêmicas).
Além da vacinação, outros cuidados poderão ser tomados, como: drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios; colocação de cloro na água; desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro; fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés; controle de roedores e animais silvestres; isolamento do animal portador; desinfetação ou incineração todo material que entrou em contato com o animal; uso de luva ao lidar com o animal doente. Armazenar sacos de ração em recipientes bem fechados e deixar comedouro de cães em lugares altos também são medidas de prevenção.
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