Mesmo que os astrólogos digam que a virada do ano ocorre no aniversário da pessoa, ainda assim é óbvio que, coletivamente, o mês de dezembro remete a alguma reflexão sobre o que vivemos, funcionando como uma espécie de marco, que permite alinhar novamente a embarcação e seguir adiante com um plano de navegação revisitado. E você sabe por que esta data é tão especial? Porque, segundo especialistas, ela consegue simbolizar um “marco zero” na vida da pessoa, ou seja, uma data de recomeço, renovação, mudança. E, se o nosso cérebro aceita isso muito bem, que tal fazer um teste? Para melhor, claro!
Independentemente se estamos condicionados a planejar nosso futuro ou se fazemos o tipo que regozija no presente, todos estamos sujeitos a este ponto de união entre passado e futuro, convergindo no agora. Sem muita reflexão, embora possamos dizer que o passado jaz atrás de nós, ele está aqui, na forma do que nos tornamos, em toda sua bagagem de vida. Na mesma linha de raciocínio, em termos de possibilidade e potencial, o dito “imprevisível” futuro – com absolutamente toda a sua magnificência – está também aqui: no brilho dos nossos olhos, no viço e, principalmente, no sonho! E o que você sonha? O que você quer olhar na retrospectiva da vida e escrever em sua biografia? Cá para nós: o que você faria se soubesse que não falharia?
Sonhar é para poucos, realizar é para raros
Talvez esta seja a única realidade que exista e tudo que a impeça, o significado mais puro de “ilusão”. Então, é hora de “desiludirmo-nos” com nossas desculpas, justificativas, dramas e explicações. É tempo de alçar voo, mostrar a que viemos, quebrar quanticamente os paradigmas que nos amarram a todo fator limitante, que previne que sejamos – nada mais, nada menos – que nós mesmos. E isto por si bastaria. Só que nesta etapa do jogo já temos conhecimento que empolgação somente não basta, que perseverança e resiliência são demandas dos visionários, desses que todos somos, à frente de nosso tempo, vislumbrando possibilidades infinitas e concretizando ideias em feitos. Mas, infelizmente, quando o entusiasmo fica oculto e a multidão de sorrisos indiferentes substituem o som do riso, o tal do sonho parece a ilusão e a vida pequena, fadada à mesmice, é uma prisão para a alma do sonhador de outrora. E, se sonhar é para poucos, realizar é para raros. E para manter o prumo, brecar a somatização e o desânimo nós todos precisamos de momentos que nutram o jardineiro que somos a plantar sementes de esperança, ou o navegante destemido de épocas outras que, embora pensasse que a terra era quadrada, aventurava-se no esplendor do mar para perseguir a crença de novos mundos. Graças a tais homens, faz-se o progresso. Portanto, neste novo ano que se iniciará, que tal você também partir do zero para conquistar novos territórios?
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