Uma das delícias das feiras livres no Brasil, o caldo-de-cana ou garapa (proveniente da cana-de-açúcar espremida) é quase pedido certo para acompanhar tapiocas, pastéis e outros petiscos.
Do ponto de vista nutricional, o caldo-de-cana, além de conter grande porcentagem de açúcar (o que faz excelente fonte de carboidrato de rápida absorção), possui também numerosos sais minerais (cálcio, fósforo, ferro, cloro, potássio, sódio e magnésio) e algumas vitaminas do complexo B. O caldo de cana pode ser um excelente suplemento para a reposição do glicogênio muscular - principal fonte de energia para trabalhos físicos de alta intensidade. O glicogênio muscular supre uma atividade física de alta intensidade por aproximadamente uma hora. Depois disto, o atleta é obrigado a diminuir sua intensidade ou até parar. É aí que entra o caldo de cana. Para realizar uma nova atividade, o caldo é altamente recomendado, afinal de contas, em pequena quantidade repõe aproximadamente 60% do glicogênio além de outras vitaminas e minerais. Também ajuda a hidratar por conter sódio e potássio, ajuda a restaurar o sistema imunológico pela quantidade de vitaminas que apresenta e, combinado a frutas como maracujá, morango ou limão, é um excelente antioxidante que ajuda a proteger as membranas das células. Os antioxidantes – ácidos fenólicos e flavonóides – ajudam a reduzir o risco de algumas enfermidades e estão associados a ampliação do tempo de vida, pois diminui (ou impede) a ação dos radicais livres que causam o envelhecimento. A bebida é indicada para qualquer tipo de modalidade, sendo não recomendada em quantidades excessivas e a pessoas com intolerância aos componentes do caule. Se a contagem de carboidratos for adequada no dia a dia do indivíduo, até em diabéticos tipo II o consumo moderado e orientado por profissional da área pode ser feito.
Até a próxima semana!
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