Abóbora, moranga, jerimum... O vegetal que recebe diversos nomes chegou ao Brasil com os portugueses, na época do descobrimento, e, hoje, é cultivada em todo o país. Ganhou destaque na gastronomia, pois é quase toda comestível: polpa, sementes e flores. Rica em vitaminas A, C, E e do complexo B, essenciais para o bom funcionamento do organismo, a abóbora contém alto teor de fibras e é fonte de cálcio, fósforo, ferro e potássio.
As abóboras são facilmente digeríveis e raramente provocam alergias, pelo que constituem um excelente alimento para as crianças na transição entre a amamentação e a alimentação sólida. As sementes também devem ser aproveitadas, pois são uma fonte excelente de ferro e fósforo e ricas em potássio, magnésio e zinco.
A abóbora está associada a promoção da saúde cardiovascular, graças as gorduras insaturadas, presentes em suas sementes e no óleo extraído dela. São essas gorduras que controlam os níveis de colesterol no sangue.
Já o ferro e o zinco, presentes na abóbora, estão relacionados, respectivamente, a formação adequada glóbulos vermelhos que levam oxigênio para todo organismo e ao bom funcionamento do sistema imunológico.
Ao comprar, opte por abóboras pequenas, que são mais saborosas. Quando o cabinho está bem seco e a casca não cede com uma leve pressão dos dedos, significa que está madura. A casca ainda deve ser lisa, sem manchas ou machucados. Já a abóbora comercializada em pedaços precisa ter aspecto fresco, cor intensa e nenhuma mancha escura nas bordas. A melhor época para adquiri-la vai de maio a setembro.
A abóbora inteira mantem-se bem fora da geladeira. Picada, conserva-se por alguns dias na geladeira dentro de saco plástico. Se preferir, os pedaços podem ser congelados crus, pré-cozidos ou em forma de purê.
Pode ser usada em receitas salgadas e doces. As sementes são utilizadas no preparo de pães e, quando torradas, servem como aperitivo.
Até a próxima semana!
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