É comum encontrar pessoas preocupadas em se alimentar de maneira correta e saudável. Por outro lado, são raras as pessoas que se preocupam com a mastigação dos alimentos consumidos. A mastigação é uma das fases mais importantes da alimentação, afinal o processo de digestão dos alimentos tem início na boca com a ajuda de substâncias encontradas na saliva.
Quem come muito rápido, normalmente saboreia menos o alimento e demora mais tempo para ter saciedade. Como consequência, come mais, o que a médio prazo pode levar o indivíduo a engordar, ganhar peso em massa gorda, sempre considerando os aspectos individuais (genética, atividade física, sexo, idade, etc).
O sinal de que o estômago está cheio demora de 12 a 15 minutos para chegar ao cérebro. Mas, no caso de pessoas que comem muito – e que estão acima do peso – o cérebro demora até 45 minutos para receber a mesma mensagem. Enquanto ela está a caminho, nossa tendência é continuar comendo. Nesse caso, há duas opções: devorar rapidamente as refeições e comer mais do que deveria; ou mastigar devagar para ingerir menos calorias extras.
Reduzir o ritmo das refeições pode não ser tão fácil quanto parece. Na verdade, requer muito autocontrole. Se você sentir dificuldade em desacelerar, inclua alguns desafios no seu prato. Alimentos que exigem mais mastigação (carnes), com cascas (nozes, avelãs, frutas) ou que requerem atenção redobrada ao ser consumidos (peixes com espinhas) vão fazer você se alimentar bem mais calmamente.
É importante também evitar alimentar-se em ambientes e situações que absorvam a sua atenção, (ler, ver televisão, falar ao telefone). Todos estes fatores alteram a sua concentração na hora da refeição, além de se perder a noção de quantidade e deixa-se de saborear os alimentos, o que, dependendo do seu estado emocional, a fará mastigar mais rápido e comer mais.
Até a próxima semana!
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