Guaraná
O guaranazeiro é uma planta tipicamente brasileira, nativa da Floresta Amazônica e hoje adaptada e cultivada também em outras regiões do país. O seu fruto, o guaraná, tem casca vermelha e quando maduro deixa aparecer a polpa branca e suas sementes que assemelham-se com olhos.
Destaca-se por sua ação de estimulante físico e mental e o principal contribuinte para tal é a cafeína, chamada de guaraína quando encontrada no guaraná. Entram ainda na composição, os taninos (substâncias antinutricionais), teofilina, teobromina e óleos essenciais. A teobromina é um estimulante que causa euforia e pode ser encontrada no chocolate. A teofilina também é um estimulante, com efeito mais forte que o da cafeína, mas existe em menor quantidade no guaraná.
O guaraná em pó, por seu alto teor de cafeína, acelera a ‘queima’ de reservas energéticas que temos no organismo e que ficam armazenadas no fígado, principalmente, e no músculo. Portanto, o guaraná em pó não fornece energia extra, apenas faz com que algumas de nossas reservas energéticas (na forma de glicogênio) sejam gastas mais rapidamente, gerando a sensação de ‘dar pique’. Justamente por isso, ele não deve ser usado indiscriminadamente e o uso contínuo pode trazer consequências à saúde.
É encontrado no mercado na forma de xaropes, pós e refrigerantes sendo muito consumido em sucos, refrescos e energéticos. Apesar de apresentar quantidade de cafeína maior do que o café, o guaraná não pode ser considerado viciante, porém, vale ressaltar que o consumo diário de guaraná faz o organismo se acostumar com a substância e, quando faltar, o organismo reage. Isso ocorre porque a teobromina e a cafeína ativam as dopaminas, que deixam a pessoa acordada e mais agitada. Quando se faz uso prolongado do guaraná em pó, o cérebro passa a precisar de uma quantidade cada vez maior de dopamina.
Até a próxima semana!
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