Cuidado! Óculos 3D pode causar doenças
A tecnologia 3D virou febre nos cinemas, com filmes como A Era do Gelo 3, Premonição 4 e, mais recentemente, Avatar, todos produzidos com efeito tridimensional. Ainda estão programados para chegar às telonas diversos filmes em 3D, entre eles o aguardado Alice no país das maravilhas, em abril.
Disponíveis há pouco tempo no país, os filmes que usam efeitos tridimensionais já conquistaram muitos fãs e estarão cada vez mais presentes na programação dos cinemas. Em Friburgo, a aguardada novidade acaba de chegar.
Ninguém fica estrábico por passar horas usando os óculos que reproduzem efeitos tridimensionais. O problema é que eles podem transmitir doenças bacterianas e virais, se não forem higienizados corretamente. A cada sessão, os óculos podem estar disseminando agentes viróticos e bacterianos. Ao falar, tossir ou espirrar a pessoa pode expelir gotículas de secreção que respingam nos óculos. Na prática, estes óculos costumam passar de mão em mão, de rosto em rosto, encostam nas sobrancelhas e nos cílios de um e de outro, muitas vezes são colocados sobre a perna ou mesmo na boca.
E, convenhamos, não se pode garantir que os cinemas fazem a necessária assepsia destes acessórios a cada vez que os mesmos são utilizados. Assim, o risco dos mesmos causarem doenças oculares como conjuntivite e até doenças de pele é bastante grande. Portanto, convém que o próprio usuário higienize o óculos que vai usar com um lenço e álcool em gel.
Sesta pode deixar as pessoas mais inteligentes
Uma horinha de sesta pode tornar as pessoas mais inteligentes, pois serve para arejar a mente e melhorar a capacidade de aprendizagem. A conclusão é de um estudo sério feito na Universidade de Berkeley.
Segundo Mattew Walker, professor de psicologia desta universidade americana e principal autor da pesquisa, o sono à tarde facilita o armazenamento da memória a curto prazo e permite espaço para novas informações. Participaram da pesquisa, 39 adultos saudáveis, que foram divididos em dois grupos: os que têm o hábito de tirar uma sesta depois do almoço e os que não o fazem.
Estas pessoas foram expostas a dois exercícios de aprendizagem para colocar à prova seu hipocampo, região do cérebro que ajuda a armazenar memórias sobre eventos.
Na primeira, realizada ao meio-dia, os resultados obtidos por ambos os grupos não foram muito diferentes um do outro. Duas horas depois, os integrantes de um dos grupos dormiu durante 90 minutos. Em seguida, todos foram submetidos a uma segunda rodada de exercícios. Os pesquisadores observaram, então, que os piores resultados correspondiam aos que não tinham tirado a sesta.
Os cientistas parecem não ter dúvidas de que permanecer muitas horas acordado leva nossa mente a funcionar num ritmo mais lento. Segundo Walker, quem passa a noite acordado, por uma ou outra razão, tem sua capacidade para empreender novas atividades reduzida em quase 40%, devido à paralisação de algumas regiões do cérebro durante o período em que ficou sem dormir.
A equipe está debruçada agora sobre um novo estudo, para averiguar se a redução do tempo de sono que acontece no processo de envelhecimento tem relação com a perda da capacidade de aprendizagem. Esta descoberta poderá ser muito útil para entender como se dão os processos neurodegenerativos, como a doença de Alzheimer, por exemplo.
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