Bebês brasileiros têm uma alimentação inadequada e perigosa
Um estudo inédito da Sociedade Brasileira de Pediatria acaba de revelar que os brasileiros estão oferecendo alimentos cheios de gordura, açúcar, sal, corante e outros aditivos alimentares para bebês com quatro meses de idade.
Participaram do estudo 179 crianças, entre quatro e 12 meses, de famílias oriundas das classes A, B e C nas cidades de São Paulo, Curitiba e Recife. O objetivo era saber o que elas comiam durante sete dias. Entre os alimentos registrados apareceram lasanha pré-pronta congelada, macarrão instantâneo, refrigerantes, salgadinhos tipo batata chips, chocolate, suco artificial e muito biscoito recheado. Sem falar no leite de vaca oferecido aos bebês e nas balas, doces e demais guloseimas que os pimpolhos aprendem a comer desde bem pequenos.
Nenhum destes alimentos deveriam entrar na alimentação de bebês e crianças, por terem baixo valor nutricional (engordam, mas não nutrem), serem ricos em gordura (inclusive trans), açúcar e sal. O estudo constatou também que os maus hábitos alimentares são generalizados.
Na verdade, a alimentação das crianças reflete a alimentação da família. Se esta não tem hábitos alimentares saudáveis, a criança também terá.
Inca prevê quase 500 mil novos casos de câncer no país em 2010
Câncer de pele será o tipo mais comum
Uma pesquisa do Inca - Instituto Nacional de Câncer sobre a incidência de câncer no Brasil este ano revela que devem ocorrer 489.270 novos casos da doença. A maior incidência deverá ser o câncer de pele não-melanoma, com 113.850 casos.
Os cuidados com a pele estão no centro das preocupações com a saúde. A população ainda não está conscientizada sobre os riscos da exposição excessiva ao sol, o que levou a um aumento de casos da doença nos últimos dez anos. Criou-se uma falsa ideia de que o uso de filtro solar permite mais tempo de exposição ao sol, o que não é verdadeiro. Os estudos provam que a aplicação não tem sido feita corretamente, o que torna a exposição aos raios UVA um perigo para a pele.
Recomenda-se que seja sempre usado um filtro solar de qualidade e com fator de proteção solar de, no mínimo, 15. Deve ser aplicada uma camada generosa sobre a pele, suficiente para cobrir a região, 30 minutos a uma hora antes da exposição solar, reaplicando-a a cada duas horas. No entanto, os estudos a respeito mostram que a média utilizada pela população é de 0,5mg/cm², o que é insuficiente.
As crianças, então, necessitam de um cuidado ainda maior. Além do filtro bem aplicado, devem, sempre que possível, ficar na sombra e utilizar chapéus e camisetas. Isso porque já se constatou uma menor incidência de câncer de pele em pessoas com menos exposição solar na infância. Vale lembrar ainda que proteger-se do sol, além de prevenir o câncer de pele, também impede o envelhecimento precoce, mantendo a pele bonita e jovem por mais tempo.
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