Consumo moderado de cerveja pode prevenir e até tratar a osteoporose
Uma boa notícia para quem gosta de uma cervejinha. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, a cerveja seria uma fonte importante de silício, componente da dieta que tem sido associado à saúde dos ossos. Estudos prévios já haviam mostrado que o silício pode ajudar no crescimento dos ossos e que o consumo moderado de cerveja pode ajudar a combater a osteoporose, doença que provoca a deterioração da densidade dos ossos e favorece a ocorrência de fraturas.
Agora os pesquisadores Charles Bamforth e Troy Casey, depois de analisar cem tipos de cervejas do mundo, descobriram que a bebida continha uma média de 29 mg/l de silício. Cervejas mais leves e mais claras, feitas de cevada maltada e lúpulo, são as mais ricas em silício. As com baixo teor alcoólico contêm menor quantidade, juntamente com as cervejas escuras, cervejas pretas e cervejas de trigo.
No entanto, a novidade tem sido vista com reservas por alguns cientistas. O que vem sendo alegado é que embora o silício na cerveja seja proveitoso para a densidade da massa óssea, o cálcio encontrado em alimentos como laticínios seria mais ativo na prevenção da osteoporose.
Além do mais é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose ‘saudável’ de álcool e uma prejudicial. O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.
Mulheres comprometidas ganham mais peso
Não chega a ser uma novidade que as mulheres tendem a ganhar peso depois do parto. Agora, porém, um estudo bastante amplo feito na Universidade de Queensland, Austrália comprovou que mesmo quando não chegam a ter filhos, depois que se casam ou passam a viver com um companheiro, as mulheres engordam mais do que as que vivem sozinhas.
Os pesquisadores avaliaram mais de seis mil mulheres australianas por um período de dez anos e, segundo os responsáveis, as diferenças foram absolutas e inquestionáveis.
Após ajustar outras variáveis, o ganho de peso em dez anos foi de dez quilos (com um filho e um parceiro); 7,5 quilos (se ela teve um parceiro, mas não um filho) e apenas cinco quilos (se ela viveu sozinha e não teve filhos). O número de mulheres com filho e sem parceiro foi pequeno demais para gerar conclusões estatisticamente relevantes.
Não há motivo para acreditar que ter um companheiro causa alterações metabólicas. Então, o que significaria este ganho de peso entre mulheres sem filhos? A conclusão é que o sobrepeso teria sido causado praticamente apenas por alterações comportamentais.
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