Televisão - 20 de fevereiro.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Novos voos

O versátil Rafael Primot se dedica à tevê na pele do Ícaro de Bela, A Feia

por Carla Neves / PopTevê

Diretor, produtor e roteirista de cinema. Não são poucas as atividades do também ator Rafael Primot, que vive o indeciso Ícaro em Bela, A Feia, da Record. Para se ter uma ideia do pique para trabalhar do paulista de Itapeva – no interior de São Paulo –, basta ouvir os planos do rapaz, de 27 anos, para depois que a novela terminar, em abril. “Terminando a novela, vou dirigir meu primeiro longa, com Débora Falabella, Bárbara Paz e Sandra Corveloni, entre outros, no elenco”, planeja, acrescentando que, além de dirigir, também vai atuar no filme. “Já no segundo semestre, em agosto, vou atuar em uma peça off-Broadway, dirigida pela Monique Gardenberg”, completa ele, que ganhou 23 prêmios dentro e fora do país pelo curta “Manual Para Atropelar Cachorro”. “Já lancei outros curtas, mas esse foi o que fez a carreira mais bacana dentro do circuito de curta-metragem do Brasil”, orgulha-se.

Tamanha segurança do ator chega a ser engraçada quando comparada à maneira insegura como Ícaro se posiciona diante da vida. “Ele é um personagem meio em cima do muro, cheio de nuances. Tanto que fui descobrindo qual era a dele aos poucos”, lembra Rafael, admitindo que, no começo do folhetim de Gisele Joras, não sabia nem mesmo qual era a opção sexual do assistente de cabeleireiro. “Tentei construir o Ícaro como se ele fosse uma criança grande, que não tem sexualidade definida. A gagueira dele, por exemplo, vem por causa disso: porque ele é tímido, meio assexuado”, descreve ele, que ainda sugeriu ao diretor Edson Spinello que o personagem usasse um par de óculos. “Acho importante ter esse diálogo com o diretor. Afinal de contas, o personagem é uma criação conjunta: a visão dele junto com a sua”, opina.

Nome: Rafael Primot.

Nascimento: 16 de maio de 1982, em São Paulo.

Na tevê: “Filmes dos bons”.

Ao que não assiste na tevê: “Big Brother me dá vergonha”.

Nas horas livres: “Nadar e escrever”.

No cinema: “Gosto de filmes com bons atores e boas interpretações”.

Livro: “O Escafandro e a Borboleta”, de Jean Dominique Bauby.

Música: “A que estiver tocando. No momento ‘Fireflies’, do Own City”.

Prato predileto: “Frango ao molho de suco de tangerina”.

Pior presente: “Aceito todos”, brinca.

O melhor do guarda-roupa: “Camiseta branca e calça jeans”.

Perfume: “O que eu ganhar, mas os Armani me agradam”.

Mulher bonita: Natalie Portman.

Homem bonito: Marlon Brando.

Cantor: “Elvis sempre e Jamie Cullum no momento”.

Cantora: Gal Costa.

Ator: Paulo Autran.

Atriz: Fernanda Torres.

Animal de estimação: “Morreu, mas era uma cadela akita”.

Escritor: Clarice Lispector.

Arma de sedução: “Não ter armas”.

Melhor viagem: “A Portugal, com minha irmã Juliana”.

Sinônimo de elegância: “Se comportar de acordo com seu tipo e sua idade”.

Gula: “Chocolate e bolo de chocolate coberto e recheado com chocolate”.

Inveja: “De quem dorme pouco e cedo e fica bem o dia todo”.

Ira: “Sono e fome”.

Luxúria: “Peitões naturais e elegância. Juntos, de preferência”, conta, aos risos.

Cobiça: “Muitos filmes meus na estante”.

Preguiça: “De responder questionários e preencher fichas – na locadora, na imobiliária...”.

Vaidade: “As de praxe, mas todo dia tento eliminar a vaidade da minha vida”.

Mania: “De sorrir para esconder a vergonha”.

Filosofia de vida: “O que não tem solução, solucionado está”.

Energia que dá gosto

Úrsula Corona, a Ivete de “Viver a Vida”, experimenta mais um esporte: o “wakeboard”

por Carla Neves / PopTevê

Não é de hoje que Úrsula Corona mergulha na prática esportiva. De basquete e futebol a alpinismo e skate, a intérprete da jovem Ivete de Viver a Vida já se dedicou aos mais variados tipos de esporte. “Quando era mais novo, meu pai jogava basquete e nadava e minha mãe era bailarina. Então os dois sempre me incentivaram muito a fazer exercício”, justifica a atriz carioca, que, semana retrasada, resolveu se aventurar em mais uma modalidade: o wakeboard. “Sempre tive a maior vontade de saber como era o wake porque surfo e ando de skate direto. E ele é uma mistura dos dois”, empolgava-se, pronta para sua primeira aula na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio.

A bordo da lancha, Úrsula começou a receber as primeiras orientações do professor Marquinhos Figueiredo, que explicou a ela como funciona e qual é o maior benefício do esporte. “O wake é um esporte que desenvolve o equilíbrio e ajuda muito a melhorar a coordenação motora”, explicava ele.

Depois de ouvir atentamente as explicações de Marquinhos – responsável por puxar, através da lancha, o praticante de wakeboard com boa velocidade e lhe possibilitar as mais mirabolantes manobras – Úrsula não demorou a subir na prancha. E, ansiosa que só ela, não sossegou até conseguir se equilibrar com perfeição. “É complicado o equilíbrio na prancha por causa da tração na água. Mas quando a gente consegue é uma experiência e tanto”, festejava ela, que conseguiu se sustentar na prancha durante quase toda a aula, que durou aproximadamente uma hora. Após se arriscar nas manobras dentro d´água – algumas delas consideradas até difíceis para uma iniciante –, a atriz quis relaxar, tomando uma água de coco. “É um privilégio morar em uma cidade como o Rio, em que podemos fazer um esporte como o wake tão pertinho de casa”, elogiava ela, que mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca.

Enquanto isso, Úrsula aproveitou para falar sobre Ivete, papel que se tornou outro grande prazer em sua vida. Longe das novelas desde Floribella – trama da Band em que deu vida à personagem Tati –, ela está feliz da vida por voltar à tevê em uma novela de Manoel Carlos, autor com quem teve o primeiro contato aos 12 anos de idade, quando interpretou a pequena Aninha em História de Amor. “Sempre admirei o trabalho do Manoel Carlos, que é um fofo. Ele trata todo mundo igual, do vendedor de coco ao diretor”, derretia-se.

Foi por essa admiração que nutre pelo autor, aliás, que Úrsula decidiu aceitar o papel da Ivete em Viver a Vida. Afinal, além de estar ciente de que a funcionária da sorveteria poderia aparecer pouco ou quase nada na história, a atriz estava dedicada a outro projeto: desta vez, como cantora. “Desde que deixei Floribella, passei a me dedicar à música. Canto para crianças e estava totalmente voltada à produção de um CD para elas, que pretendo lançar no segundo semestre”, planejava ela, confessando, porém, que estava com saudade do dia a dia televisivo. “Estava com sede de voltar a atuar”.

O que era para ser uma pequena participação, contudo, virou uma oportunidade ótima para a atriz. Afinal, além de ganhar um namorado – o vibrante Flavinho, vivido por Leonardo Miggiorin –, Ivete recebeu de presente um pequeno agrado de Manoel Carlos. “Ele descobriu que eu cantava e, dia desses, o Flavinho disse que tinha de sair mais cedo da sorveteria para ir a um ensaio da Ivete. Fiquei feliz”, festejava ela, acrescentando que gosta de ser surpreendida pelo autor. “Amo essa imprevisibilidade do Manoel Carlos. Afinal, a vida é assim, né?”, indagava, com um simpático sorriso.

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