Bula sem lupa - 30 de janeiro

Por Dalva Ventura
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Kepinas: a melhor maneira de carregar um filho pequeno para todo lado

Toda mãe sabe como é complicado empurrar carrinho de neném pelas calçadas, pegar ônibus com bebês de colo, fazer supermercado carregando uma criança e, muitas vezes, ter de realizar tarefas domésticas com o filho nos braços. Mas nossas tataravós índias, negras, maias, japonesas, europeias, as mulheres do passado já eram inventivas. Umas fizeram cestas que colocavam nas costas, outras amarravam faixas para carregar os bebês, outras enrolavam panos que dobravam para que o bebê se acomodasse. Cada uma deu seu jeito de ter a criança consigo e poder se locomover, trabalhar ou mesmo passear.

A kepina faz parte da cultura de centenas de povos em todo o mundo, em diferentes versões, mas seu uso se perdeu nos países ocidentalizados. A maioria dos povos indígenas no Brasil carrega suas crianças de zero a dois anos em tipóias – muitas delas tecidas pelas próprias mães. A kepina pode ser usada pela mãe, pelo pai ou por qualquer outra pessoa, em qualquer época.

Para o bebê, a kepina gera uma posição confortável e segura. Ele fica coladinho ao adulto, vendo-o, sentindo sua respiração, ouvindo seu coração e acompanhando seus movimentos ao caminhar. Esse contato favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento corporal. Além disso, permite ao bebê observar o ambiente e ser visto. Para quem carrega, a kepina ainda tem a vantagem de deixar braços e mãos livres.

Elas nada mais são que panos quadrados dobrados em triângulos e amarrados na altura do ombro, que cabem dobrados dentro de qualquer bolsa. Confeccionados em tecidos que permitem uma troca de calor, adaptam-se bem ao clima tropical do Brasil ao contrário dos panos cruzados, comuns no Oriente, que são mais quentes e utilizam mais quantidade de pano. As mães do grupo Amigas do Peito, que se dedica a estimular o aleitamento materno no país adotam as kepinas desde o início do grupo e, segundo elas, não há forma melhor de carregar um bebê. Na lojinha virtual do grupo é possível encontrar kepinas já prontas para usar ou dar de presente, com renda revertida para projetos de apoio a amamentação. Mais informações pelo site www.amigasdopeito.org.br, pelo e-mail amigasdopeito@amigasdopeito.org.br ou pelos telefones (21) 2285-7779 e (21) 2285-7779.

Comprovado: Canja de galinha ajuda a tratar gripes e resfriados

A sabedoria popular consagrou várias receitas caseiras para tratar problemas de saúde. Algumas são simples crendices, mas outras parecem ter mesmo fundamento científico. É o caso da canja de galinha, que nossas avós sempre usaram para diminuir os sintomas de gripes, resfriados e outras infecções respiratórias.

Pois um grupo de cientistas resolveu tratar essa questão com o mesmo rigor usado para testar um medicamento novo. Separaram cada ingrediente da canja, colhendo amostras para realizar testes em laboratório desde o momento de acender o fogo até a canja ficar pronta. As amostras foram colocadas em tubos de ensaio que continham as células de defesa envolvidas nos processos inflamatórios.

Por exemplo, grande parte do mal-estar causado pelas gripes e resfriados acontece porque o vírus provoca uma inflamação em nosso organismo. Por isso, ficamos com o nariz congestionado, dor de cabeça e no corpo inteiro. As análises revelaram que a canja é capaz de inibir a movimentação dessas células. Isso quer dizer que, de fato, canja de galinha tem propriedades anti-inflamatórias que combatem o mal estar das gripes e resfriados.

A informação saiu na revista Chest, uma das mais respeitadas na área das doenças do aparelho respiratório.

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