Azeite de oliva
O azeite de oliva está cada vez mais presente na mesa dos brasileiros. Entretanto, temos que saber utilizá-lo para aproveitar todos os nutrientes e benefícios que ele nos concede.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos comprovaram sua capacidade de combater as doenças cardíacas e reduzir colesterol. O azeite de oliva, em especial o extra virgem, é um alimento funcional natural, por conter elevado teor de gordura monoinsaturada e pobre em saturadas, o que favorece o controle do colesterol, pois pode ajudar a reduzir o colesterol ‘ruim’ (LDL) no sangue, mantendo o nível de colesterol ‘bom’ (HDL).
Entre os ácidos graxos monoinsaturados, o ácido oléico (ômega 9) é o que está presente em maior quantidade, sendo este responsável pelo grau de acidez do azeite. O azeite também possui em sua composição hidrocarbonetos, fosfatídeos, esteróis e vitaminas lipossolúveis (E, A, D e K).
Quando o azeite encontra-se misturado com outros óleos vegetais não deve receber a denominação ‘azeite’ e sim ser chamado de óleo composto.
Mas como utilizar o azeite na alimentação? Uma boa dica é colocá-lo nas preparações frias e nas que têm aquecimento brando, como refogados e ensopados. O ingrediente não deve nunca ficar muito tempo no fogo. Ao utilizar o azeite para cozinhar, alguns componentes importantes como os antioxidantes podem ser alterados, o que diminui seus benefícios.
Ao observar a prateleira de óleos no supermercado, você encontra vários tipos de azeite de oliva, em variados tipos de embalagens. O azeite que melhor mantém as características benéficas é o azeite extravirgem, obtido através da extração por processo de prensagem mecânica das azeitonas, com aroma e sabor impecável, e que apresenta menos de 1% de acidez.
Quanto à embalagem, prefira aqueles que estejam em latas ou vidro escuro, pois a luz favorece a perda dos nutrientes benéficos do azeite. Ao consumir o azeite devemos observar a data de validade, como com qualquer outro alimento. Depois de aberto, o produto, desde que conservado longe da luz e bem tampado, deve ser consumido em seis meses, no máximo.
Deve-se lembrar, entretanto, que seu consumo deve ser realizado em substituição de outras gorduras e não apenas acrescentá-lo em nossa ingestão diária, pois, como qualquer outro lipídeo, ele agrega alto valor calórico à alimentação.
Até a próxima semana!
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