Cuidando dos Bichinhos - 23 de janeiro.

Por Drª Flávia de Oliveira Herdy & Drª Henriette Bito Jordão
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Esquilo da Mongólia

Foi descoberto em 1811 e criado em cativeiro só em 1935 quando C. Kasugo, um zoologista japonês, levou ao seu país alguns exemplares da bacia de Amur na fronteira da Rússia com a China. Inicialmente era usado em pesquisas laboratoriais e, posteriormente, a partir de 1982, para detectar drogas em bagagens nos aeroportos canadenses e em revistas a visitantes de prisioneiros em Toronto, por causa de seu excepcional faro.

Sua popularidade deve-se ao fato de ser limpo, não produzir cheiro ruim como outros roedores, à facilidade de amansar e ser mantido, ocupando pouco espaço e comendo pouco, (cerca de só 8gr de comida diária) e por não ter doenças transmissíveis ao homem.

Pequeno, com cerca de 9 cm, excluídos os outros 9 da longa cauda peluda, tem patas dianteiras curtas com as quais apanha os alimentos e as trazeiras longas, que facilitam sua rápida movimentação, as quais também bate no chão para avisar os companheiros de perigo nas redondezas, como fazem os coelhos. Os dentes incisivos da frente crescem durante toda a vida, necessitando, portanto, roer sementes, raízes etc. Sua cor original é marrom-dourado com as pontas do pêlo pretas, chamada de “agouti”, mas há várias mutações obtidas por seleção em cativeiro e já fixadas: marrom-dourado com pintas brancas, pintado (várias e maiores manchas brancas), preto, prata e suas tonalidades, branco, albino (tem olhos vermelhos), cinamon (canela), cinza-amarronzado, ouro prateado, chinchila e azul.

Na alimentação comem ração industrializada para roedores ou própria para a espécie (importada dos EUA), frutas, verduras e legumes ou mistura de 50% de trigo, aveia, cevada em iguais quantidades, adicionada com 15% de milho e o resto com ração para roedores ou para a espécie. Como petisco, larvas de tenébrio, um pouco de vagem seca, e verdura (alface, couve, chicória, espinafre) e legumes (cenoura, nabo) bem picados e lavados.

Utiliza-se gaiola própria para a espécie ou de hamster (a maior possível e bem funda para caber forração para ele se entocar e não cairem restos da mesma pelas grades) ou aquário de vidro ou plástico de, no mínimo, 22,5cm de comprimento x 20cm de largura para até 1 casal. Bebedouro de garrafa com bico, potinho de cerâmica para comida. Forração: serragem grossa de pinho ou areia ou granulado sanitário de gato. Toca ou cama: feno macio ou caixa de madeira para periquito. Não usar jornal nem serragem de madeira perfumada ou tratada.

Para amansá-lo deve pegá-lo diariamente. Coloque comida na palma da mão para atraí-lo. Leva 2-3 semanas para se acostumar com você. Evite no início por a mão na cabeça para não assustá-lo.

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