Crianças muito protegidas crescem sem defesas
Ao contrário do que muita gente pensa, crianças criadas em ambientes exageradamente limpos e higienizados correm mais riscos de inflamações e de contrair uma grande quantidade de doenças na idade adulta. Este foi o resultado de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Northwestern University de Chicago, nos Estados Unidos.
Eles procuraram avaliar como o ambiente afeta a produção de proteína C reativa (ou CRP), que aumenta em caso de inflamação, isto é, quando o corpo reage a uma infecção ou a uma ferida. Foram analisados os dados de um estudo realizado nas Filipinas com filhos de 3.327 mulheres, nascidos nos anos 1980, desde seu nascimento até os 22 anos.
As crianças foram submetidas a controles a cada dois meses durante os primeiros dois anos de sua vida e, depois, a cada quatro ou cinco anos. A higiene fazia parte dos elementos controlados, fundamentalmente para saber se conviviam com animais domésticos, como porcos ou cachorros, assim como o rendimento da família.
A retirada de mostras de sangue comprovou que as crianças filipinas haviam sofrido mais enfermidades infecciosas do que as americanas. Mas, como jovens adultos, seu sangue apresentava uma concentração de CRP muito menor que a dos americanos da mesma idade, tendendo a mostrar que sofriam menos inflamações.
A conclusão é que não se deve proteger a qualquer preço os bebês e as crianças contra micróbios e patógenos, pois isso pode privá-las de funções imunológicas de aportes externos necessários para guiar o desenvolvimento destas funções até a idade adulta.
Excesso de refrigerantes danifica os dentes
O consumo de refrigerantes pode manchar os dentes, levar ao aparecimento de cáries e também provocar a erosão do esmalte. Isso porque, todo refrigerante contém ácido fosfórico, substância que destrói o esmalte do dente. O esmalte não se recompõe e os dentes vão ficando desgastados, como se tivessem passado uma lixa sobre eles, que também ficam com manchas acastanhadas, além de mais sensíveis.
Claro que as alterações dependem de diversos outros fatores, como a frequência e a quantidade de refrigerantes ingerida, os hábitos de higiene e outros fatores. Para os especialistas, restringir o consumo aos fins de semana é uma boa opção para evitar os excessos.
Mas, não é preciso cuidado só com refrigerantes. Também é preciso cuidado com energéticos e sucos de frutas cítricas, como limão, laranja e abacaxi, que podem levar à erosão dental. Quando consumidos em grande quantidade, alimentos ácidos, como picles e vinagre, também podem causar o problema que, devido a sua acidez, podem gerar a desmineralização do esmalte com mais facilidade.
Uma saída para neutralizar os ácidos é tomar água após a bebida ácida. Também é necessário escovar bem os dentes com creme dental com flúor. Para evitar surpresas como a erosão dental não se deve descuidar das consultas periódicas ao dentista, a cada seis meses. Se o problema já estiver instalado, o ideal é que seja diagnosticado no começo.
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