Bula sem lupa - 3 de outubro

Por Dalva Ventura
sexta-feira, 02 de outubro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Seios prejudicam mulheres no esporte

Um estudo realizado na Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, mostrou que o balanço dos seios durante as práticas esportivas pode causar dores nas atletas e vir a prejudicar seu desempenho. Segundo a pesquisa, as mulheres que têm seios pequenos também não escapam do problema e podem, da mesma forma, sofrer com dores.

O pior é que os sutiãs existentes no mercado até agora ainda não funcionam, pois os seios também se movimentam para os lados. Os homens também têm problemas sérios durante a prática de esportes, não com os seios, claro, mas com os testículos. O mercado bem que poderia pensar em desenvolver suportes mais eficientes, tanto para proteger os seios durante a prática de exercícios como os sofridos testículos quando atingidos durante a prática de algum esporte. Uma dica, quem sabe, para as nossas confecções de moda íntima.

Número de partos de adolescentes caiu 30% nos últimos dez anos

Segundo o Ministério da Saúde, foram realizados no ano passado 485,64 mil partos de meninas entre 10 e 18 anos contra 699,72 mil em 1998. Ou seja, nos últimos dez anos, o número de partos de adolescentes na rede pública caiu 30,6%. Um dos motivos desta redução foi, sem dúvida, o fato do Ministério da Educação ter entrado de cabeça na luta, com as escolas sendo usadas como espaços estratégicos para disseminar informações sobre o assunto.

Os governos também têm investido mais em prevenção, inclusive ampliando a distribuição de anticoncepcionais e preservativos. As estratégias de comunicação também se tornaram mais eficientes e têm tido um papel importante para conscientizar os jovens a respeito das responsabilidades que uma gravidez precoce acarreta, E que podem implicar, por exemplo, na interrupção dos estudos, na exclusão de grupos sociais e na não aceitação do fato por parte da família.

Nova pesquisa revela que colesterol alto atinge 25,4% da população

O Ministério da Saúde não tem dados específicos sobre a incidência de brasileiros com alteração nos níveis do colesterol de baixa densidade (LDL), também conhecido como colesterol ruim. No entanto, uma empresa que comercializa planos de saúde acaba de divulgar os resultados de uma pesquisa que coletou dados interessantes a respeito entre 43.165 de seus clientes com idades entre 20 e 49 anos, em 12 estados.

Segundo esta pesquisa, o número de brasileiros que apresentam colesterol alto aumentou de 18% para 25,4% entre os anos de 2004 e 2008. O fato foi constatado tanto entre os homens como entre as mulheres. A incidência foi maior na população masculina, mas o aumento de casos nas mulheres ocorreu num ritmo mais intenso. Entre os homens, o índice no período saltou de 21,8% para 26,4%. Já entre as mulheres, passou de 14,4% para 23,7%.

Vale lembrar que as alterações do colesterol representam um importante fator de risco para os problemas do coração, juntamente com o tabagismo, o diabetes, a hipertensão e o sedentarismo. E, sem querer assustar, nunca é demais registrar que os distúrbios cardíacos são a principal causa de mortes em todo o mundo, respondendo por cerca de 250 mil óbitos a cada ano.

Para manter os índices de colesterol equilibrados, é fundamental ter uma alimentação equilibrada e com pouca gordura. A atividade física atua muito pouco sobre o colesterol ruim, mas eleva os níveis de colesterol bom, que limpa as artérias, reduzindo as chances de um enfarto ou acidente vascular cerebral, isto é, um AVC.

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