Gripe Suína
Ngripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.
Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndrome gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia.
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.
A gripe suína é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental
O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A pandemia de gripe de 2009 (inicialmente designada como gripe suína e em abril de 2009 como gripe A) é um surto global de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México em meados do mês de março de 2009, veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma direta ou indireta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas.
Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles:
- Gestantes
- Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
- Crianças (menores de 2 anos)
- Doentes crônicos
- Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
- Asmáticos
- Portadores de doença obstrutiva crônica
- Problemas hepáticos e renais
- Doenças metabólicas
- Doenças que afetam o sistema imunológico
- Obesos
De acordo com a OMS, as recomendações para prevenir a infecção pelo vírus são:
- Evite contato próximo com pessoas que não parecem bem e apresentem febre e tosse.
- Lave as mãos frequentemente com sabão e água.
- Mantenha hábitos saudáveis, incluindo sono adequado, alimentação nutritiva e exercícios físicos.
-Tente evitar o contato com pessoas doentes, sabe-se que a gripe se espalha principalmente de pessoa para pessoa através da tosse ou espirro. Se houver uma pessoa doente em sua casa:
- Tente providenciar um quarto separado para a pessoa. Se não for possível, mantenha o paciente a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas.
- Cubra a boca e o nariz quando estiver cuidando da pessoa doente.
- Lave as mãos com sabão e água após cada contato com a pessoa doente.
- Melhore o fluxo de ar no local onde a pessoa doente estiver. Use as portas e janelas para se aproveitar do vento.
- Mantenha o ambiente limpo, sempre tendo produtos de limpeza disponíveis para uso.
A OMS e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendam o tratamento com os remédios Tamiflu (nome genérico Oseltamivir), produzido no Brasil pela Roche, ou o Relenza (nome genérico Zanamivir), produzido pela GlaxoSmithKline, porém não é vendido nas farmácias brasileiras. Ambos já foram utilizados no combate à gripe aviária. O medicamento só deve ser utilizado segundo orientação médica.
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