Televisão - 8 de agosto

sexta-feira, 07 de agosto de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Fama de mau - Apesar

do posto de vilão, Mário Frias é só elogios para “Promessas de Amor”

por Louise Araujo / PopTevê

Quando estreou na Record, Mário Frias passou por uma situação um tanto peculiar. Gravando em Foz do Iguaçu cenas da transição entre as tramas de Os Mutantes - Caminhos do Coração e sua continuação, Promessas de Amor, a presença do ator causou uma crise de pânico em um menino que estava passeando por ali. “As crianças estão com muito medo de mim”, explica. “Foi a primeira vez que passei por isso na minha carreira. O menino não entrou no barco para o passeio enquanto eu não saí do deck. Nunca tinha passado por isso. Não foi legal”, brinca, aos risos.

Apesar da experiência um tanto bizarra, na reta final da trama de Tiago Santiago o ator carioca não esconde a empolgação com o que considera “um sucesso”. Depois de uma guinada rumo ao estilo folhetinesco, a novela voltou a mirar nos mutantes e extraterrestres para recuperar parte da audiência perdida. “Meu núcleo agradou. A gente cativou um público jovem que curtia muito os efeitos, as lutas, os superpoderes... e tevê é assim, né? Se o público gosta, pede mais”, analisa ele, que em momento algum põe em xeque a boa recepção de Promessas de Amor - que vinha patinando em índices abaixo dos 10 pontos no Ibope. “Eu já fiz outras novelas, em outras emissoras, com menos repercussão”, garante o ator, que estreou na Globo e fez Floribella, exibida e coproduzida pela Band.

Depois de aprontar bastante durante a última parte da trilogia sobre os seres fantásticos, Lino vai se envolver ainda mais com o lado do mal. Preso na Depecom, o vampiro vai se envolver com os Reptilianos em troca de sua liberdade. Apesar do enredo fantástico, Mário diz que é um prazer abordar temas como superpoderes e mutantes. “Sou fã de ficção científica. E fazer esse tipo de história dentro da tevê, que é um veículo absolutamente naturalista é o máximo”, derrete-se ele, que tem contrato com a Record até o final de 2011.

Nome: Mario Luis Frias.

Nascimento: 09 de Outubro de 1971, no Rio de Janeiro.

Na tevê: Filmes e seriados.

Ao que não assiste na tevê: Jornalismo sensacionalista.

Nas horas livres: “Adoro ficar em casa, com minha mulher e meu filho”.

No cinema: Amores Brutos, de Alejandro González Iñárritu.

Música: “Arte em geral tem de me emocionar. Pode ser algo brega ou pode ser Mozart”.

Livro: “Osho Todos os Dias: 365 Meditações Diárias”, do filósofo indiano Osho.

Prato predileto: “Um bom yakissoba feito sem óleo”.

Pior presente: “Aquele que você ganha, se amarra, mas não cabe em você”.

O melhor do guarda-roupa: Camisetas e calça jeans.

Perfume: Armani Eau Pour Homme, de Armani.

Homem bonito: O filho, Miguel, de 4 anos.

Mulher bonita: A esposa, Juliana Camatti.

Cantor: “O Marcos Mena tinha uma voz incrível”.

Cantora: Ana Carolina.

Ator: Osmar Prado.

Atriz: Arlete Salles.

Animal de Estimação: “Tenho uma Jandaia mineira e um Shitzu”.

Escritor: Isabel Allende.

Arma de sedução: Simpatia.

Programa de índio: “Ter de ir para festinha depois de um dia de trabalho”.

Melhor viagem: Para a Patagônia Chilena, em 2008.

Sinônimo de elegância: Educação.

Melhor notícia: “O nascimento do meu filho, em 2004”.

Inveja: “Do Rodrigo Santoro, que faz cinema em Hollywood”.

Ira: Trânsito.

Gula: Chocolate.

Cobiça: “Uma casinha de campo”.

Luxúria: “Adoro ver minha mulher dançar”.

Preguiça: “Sair de casa depois do trabalho”.

Vaidade: “Com a minha alimentação”.

Mania: Praticar esportes.

Filosofia de vida: “Viver um dia de cada vez”.

Em algum lugar do passado - Roberto Birindelli volta ao tempo em que viveu na Itália para criar personagem

por Carla Neves / PopTevê

Roberto Birindelli é do tipo de ator que usa sua experiência de vida para construir seus personagens. Prova disso é que o tempo em que morou e atuou na Sicília, na Itália, foi fundamental na hora de criar o mafioso Francesco Tucci, de Poder Paralelo. “Quando trabalhei na Sicília, vi a máfia em ação. Acho até que foi por isso que o Ignácio Coqueiro me convidou para fazer a novela”, supõe ele, referindo-se ao diretor da trama. Mas não foi apenas o conhecimento da máfia siciliana o que encorajou o ator uruguaio a se mudar de mala e cuia de Porto Alegre – cidade onde vive desde os 15 anos – para o Rio. “Lá em Porto Alegre, não há muito espaço para a tevê. O que há é uma dramaturgia local muito incipiente”, lamenta ele, que antes de atuar na trama de Lauro César Muniz já tinha participado de Dicas de Um Sedutor e Duas Caras, na Globo, e Chamas da Vida, da Record.

Birindelli confessa, no entanto, que não se sentiu atraído pelo personagem apenas pelo fato de ele ser proveniente da charmosa região italiana, mas também – e principalmente – por sua complexidade. “O Tucci é um ‘clown’ e, ao mesmo tempo, um mafioso. Se me perguntassem se ele é bom ou mau, diria que não é nenhum dos dois. Ele é um idiota”, descreve, aos risos. Apesar de não ter dúvidas quanto ao baixíssimo QI do mafioso, Birindelli admite, às vezes, não saber ao certo do que ele é capaz. “Ao mesmo tempo que ele toma decisões humanas e se emociona, ele é um assassino profissional. Então o que é bom ou mau?”, indaga.

Nome: Roberto Francisco Schlesinger Birindelli.

Nascimento: 1º dezembro de 1962, em Montevidéu, Uruguai.

Na tevê: “O que mais assisto, ultimamente, é ao que o Carlo, meu filho, assiste. Então, quando ele está em casa, é o Disney Channel”.

Ao que não assiste na tevê: “Todos aqueles programas que falam sobre a própria tevê. Como vejo muito pouco, passo reto”.

Nas horas livres: “Curto meu filho e minha mulher, jogo bola e vou à praia”.

No cinema: “Toda a obra do Felllini. Ele é responsável pelo meu sorriso”, exagera.

Música: “Escuto muito música étnica. Se alguém no cafundó tem um ritmo diferente, não abro mão de conhecer”.

Livro: “Toda a obra de Calvino, teólogo francês”.

Prato predileto: “Um bom churrasco”.

O melhor do guarda-roupa: “Calças de algodão”.

Perfume: “Armani”, de Giorgio Armani.

Mulher bonita: Sheila Carvalho.

Homem bonito: Johnny Depp.

Cantor: Caetano Veloso.

Cantora: Cida Moreira.

Ator: Dustin Hoffman.

Atriz: Meryl Streep.

Escritor: Gabriel García Márquez.

Arma de sedução: “O meu jeito atrapalhado”.

Programa de índio: “Ir ao shopping quando minha mulher quer comprar uma roupa nova”.

Melhor viagem: “Quando, por causa de uma peça, de um dia para o outro, fui de Natal para uma cidadezinha na Cordilheira dos Andes. Foi uma experiência e tanto sair de um calor de 42° para um lugar gélido”.

Sinônimo de elegância: “Daqueles mestres zen-budistas que, apesar de usarem apenas uma simples túnica, vivem radiantes”.

Melhor notícia: “É sempre ter a coragem de dizer e de ouvir um sim”.

Inveja: “A inveja é uma medida de comparação. O outro não tem culpa. Ao me comparar com ele, qual é o aspecto que estou em litígio comigo mesmo? Isso é o que chamo de inveja”.

Ira: “É uma raiva contida, carregada de invalidações internas”.

Gula: “Ansiedade”.

Cobiça: “Já passei muitos períodos de necessidade, então me habituei a viver com pouco”.

Luxúria: “Um belo par de pernas”.

Preguiça: “De tomar decisões muito concretas. Sempre adio”.

Vaidade: “Não tenho”.

Mania: De organização.

Filosofia de vida: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, de Caetano Veloso.

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