Televisão - 1 de agosto

sexta-feira, 31 de julho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Além da dose

Bárbara Paz aguarda ansiosa sua estreia na Globo em ‘Viver a Vida’

por Fabíola Tavernard / PopTevê

Um sonho realizado. É assim que Bárbara Paz enxerga seu papel em Viver a Vida, próxima novela das oito da Globo que estreia em setembro. Isso porque há tempos rolava um namoro entre ela e Manoel Carlos, mas as tramas do autor sempre iam ao ar quando ela estava contratada pelo SBT. “Quase fiz Páginas da Vida, mas estava no SBT. Nossa admiração é uma coisa recíproca. Agora, finalmente, deu certo”, comemora. Ainda mais porque Bárbara garante que sua personagem, Renata, não será apenas mais uma na história. Ao contrário. Caberá à aspirante a modelo tratar um tema delicado e pouco conhecido ao longo dos capítulos: a drunkorexia, uma espécie de anorexia alcoólica. “Muitas famílias nem desconfiam de que seus filhos sofram desse mal”, alerta.

Na história, Renata é uma moça louca para ascender socialmente. Após o término de seu namoro com Miguel, papel de Mateus Solano, ela entra em depressão e busca no álcool consolo para sua vida sofrida. E é à base de generosos goles que ela passa a substituir comida por bebida e, consequentemente, começa a definhar. “Ainda não comecei a gravar e não sei exatamente quando isso começa a aparecer com mais força. Mas já recebi vários capítulos e minhas expectativas são as melhores possíveis”, garante.

Dedicada, Bárbara já está se preparando para dar vida à problemática personagem. A atriz conversou com psicanalistas sobre o tema e com pessoas que sofrem do mal – mas têm dificuldade de falar abertamente sobre o problema. “Também vi alguns filmes que abordam essa síndrome, que vai do alcoolismo à magreza”, completa. Mostrando-se totalmente inteirada com o tema, Bárbara cita o culto às celebridades como um fator que tem levado muitas jovens – principalmente nos Estados Unidos – a desenvolver a drunkorexia. “A Amy Winehouse e a Britney Spears sofrem disso, e têm de voltar constantemente para a reabilitação. Como muitas meninas querem ser como elas, virou moda”, explica.

Depois de se tornar conhecida nacionalmente ao vencer o reality show Casa dos Artistas, exibido pelo SBT em 2001, a atriz tornou-se queridinha de Silvio Santos. Protagonizou Marisol em 2002, atuou em Cristal em 2006 e viveu a personagem-título de Maria Esperança no ano seguinte. Nesse meio tempo, em 2005, fez uma participação em A Diarista, da Globo. Mais recentemente, esteve no seriado Força-Tarefa. Mas a chance de atuar em uma novela da casa só veio mesmo com o convite de Maneco. “Foi uma honra trabalhar no SBT, mas sempre quis trabalhar na Globo. É onde são feitas as melhores novelas não só do Brasil, mas do mundo”, valoriza.

Contratada por obra, Bárbara não esconde que pretende surpreender com a personagem. “Quero fazer jus a este convite”, reforça. Tanto que a atriz abriu mão de atuar na peça teatral As Meninas – baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles – só para poder dedicar-se à trama. A única coisa com a qual ela divide seu tempo, além da ansiedade pela espera em gravar, é com o programa Curta São Paulo, sobre curtas-metragens, que ela dirige e apresenta no Canal Brasil. Fora isso, é só estudo e trabalho. “Tenho sede de conhecimento. Quero conhecer cada vez melhor o ser humano para progredir na minha profissão”, avisa.

Amor ao primeiro mergulho

A natação traz boa forma e relaxamento para Daniel Dalcin

por Carla Neves / PopTevê

Daniel Dalcin deve à mãe, a empresária Alva Dalcin, seu fascínio pela natação. Afinal, foi graças a ela que o ator, que atualmente vive o músico Alex em Malhação, começou a se interessar pelo esporte. “Minha mãe sempre se preocupou com a minha saúde e dizia que a natação era boa para a criança perder o medo da água”, lembra ele, que, aos três anos de idade, entrou em uma piscina pela primeira vez e só saiu aos dez, quando resolveu experimentar outras atividades físicas. “Aí resolvi dar um tempo na natação para fazer judô, jiu-jítsu, capoeira e musculação. Mas por causa do trabalho de ator, decidi voltar a nadar de novo”, conta Daniel, que costuma nadar uma hora, duas vezes por semana, na Academia da Praia, no Jardim Oceânico, na Zona Oeste do Rio.

Para Daniel, a natação é importante para o ator porque lhe proporciona relaxamento e bem-estar. Ele acredita ainda que, além de favorecer o bom desenvolvimento dos músculos, o esporte também contribui para deixar o artista mais focado. “Apesar de todo esporte ser você com você mesmo, às vezes, na academia, é um barulho danado. E na piscina não. É você com a sua concentração”, filosofa ele, que não tem preferência por um estilo de nado, entre crawl, borboleta, peito e costas.

Para se ter uma ideia do gosto de Daniel pelo esporte, ele não deixa de nadar nem mesmo quando fica gravando até tarde da noite no Projac, complexo de estúdios da Globo, localizado na Zona Oeste do Rio. “Só de estar em contato com a água, me sinto melhor”, conta ele, que só vê benefícios na prática constante do exercício dentro d´água. Especialmente no que diz respeito ao conforto físico que o nado proporciona. “A natação é um trabalho de maior relaxamento do que daquela explosão, daquela força, daquela contração toda que você usa na musculação”, compara.

Apesar de acreditar que a natação traz mais vantagens para o ator do que outras atividades físicas, por deixá-lo com menos tensão, Daniel não abre mão de fazer mais exercícios musculares. “Sempre faço uma barra, uma paralela ou uma flexão de braço. Mas nunca deixo de nadar”, garante, lembrando dos tempos em que começou a praticar o esporte em Cabo Frio, sua cidade natal, localizada na Região dos Lagos do Rio. “Minha mãe conta que chorava para entrar na piscina porque era frio, mas depois chorava para sair dela porque não queria. Sempre adorei ficar dentro d´água”, relembra, aos risos.

E é com o mesmo carinho com que fala sobre seu esporte predileto que Daniel discorre a respeito da carreira de ator. Carreira esta, aliás, que começou por um desejo que o rapaz sempre teve de se aventurar nos palcos. Tudo teve início quando, aos 19 anos, Daniel, que hoje tem 23, decidiu se mudar com “a cara e a coragem” para o Rio a fim de tentar a carreira de ator. No entanto, ele não teve sorte logo de início. Tanto que chegou a quase desistir do sonho. Tudo mudou, porém, quando ele foi convidado para fazer Vidas Opostas, na Record. “Lá também participei de Amor e Intrigas até tentar o teste para Malhação. Não acreditei quando passei. Meus pais quase morreram de emoção!”, valoriza o ator, aos risos.

Embora, em um primeiro momento, tenha ficado ansioso ao saber que protagonizaria a novelinha, hoje, o ator está mais tranquilo quanto à posição que ocupa na trama. “Na estreia, a gente começa meio sem o pé no chão, sem saber muito para onde levar o personagem”, opina ele, acrescentando que, de uns tempos para cá, conseguiu dar o tom que queria a Alex. “Agora, sim, estou gostando muito do personagem. Porque ele amadureceu e eu também”, acredita.

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